quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Do que é verdade... [kkkkk']


[kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk']

Eu sei, eu sei... feio postar isso assim... mas, cara... foi inevitável. Desculpem-me.

[kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk']

Tá tudo certo.



Tudo Certo. [Dudu Falcão - Luiza Possi]

Calma, tenha calma
Minha previsão do tempo
Diz que hoje não vai chover
Alma, minha alma
Voa leve pelo vento
E me leva até você
Você me faz bem
Quando chega perto
Com esse seu sorriso aberto
Muda o meu olhar
Meu jeito de falar
Junto de você fica tudo bem, tudo certo
Sei, eu sei que vejo mais do que eu deveria
Mas é que eu sou mesmo assim
Sinto, eu sinto tanto a sua falta todo dia
Volta e traz você pra mim
Quem mandou você passar pelo meu caminho?
Quantas vezes eu vou ter que repetir
Quantas vezes ?
Você me faz bem
Quando chega perto
Com esse seu sorriso aberto
Muda o meu olhar
Meu jeito de falar
Junto de você fica tudo bem
Fica tudo certo


[sem você é tudo tão vazio...]

Um rascunho a toa.

Havia me esquecido de como acordar de madrugada era bom. A gente fica só, envolto em nós mesmos, nossos pensamentos fazendo fila. Se organizando. Se alinhando. Tive pouco tempo ultimamente para pensar EM MIM. Tenho sempre pensado na minha situação atual. Mas, não necessariamente em mim, Rogéria Ramos. E hoje comecei essa busca. Não que eu esteja perdida, NÃO. Pelo contrário, acho que nunca me achei tanto, nunca me senti tanto EU mesma, quanto na minha fase atual. A questão é alguns traços da minha personalidade da qual estou estranhando muito. Ai vem a pergunta: Mas eu sempre fui assim, e apenas havia me esquecido, ou estou me tornando assim? 
Você me diz: Assim como? E a resposta, eu ainda não sei te dar. Não sei me dar. São tantas e tantas coisas girando na minha cabeça nesse momento, que acredito precisar de umas boas madrugadas pra resolver. 
Essa semana no ônibus, enquanto voltava do trabalho, ao passar ali naquela ponte do Aeroporto sabe, ví a luminosidade dos carros na avenida, a cidade do alto linda, brilhante e senti algo que a muito não sentia, nostalgia. De quando as coisas eram menos complicadas. E eu, era mais solta, menos preocupada. Eu não sei se foram as circunstanciais da minha vida que obrigaram a mudar. Eu acho que sim. Quando era menina, era tudo tão mais intenso, mais vivido. Era bom sabe. Eu nunca fui porrinha-louca, se é isso que você pensa, mas eu adorava as minhas loucurazinhas. 
Hoje, eu me sinto tentando resgatar esse tempo de menina. Aliás, me sinto uma menina. Tenho atitudes de menina. As vezes chego até a ser imatura. Um saco. Sempre vivo reclamando desse lado. E isso, eu não quero resgatar. Quero sim, resgatar uma tranquilidade, uma leveza que hoje me falta. Eu estou complicada demais. Chata demais. Ranzinza demais. Venho falando bobagens demais.

Bom, o dia está amanhecendo. Vou dar uma deitada. Peço perdão pelo rascunho. Está desfocado, é que  nesse instante, minha mente ta assim. Sem nitidez [como diz minha namorada]. 
E a ela também peço perdão, pelas maus palavras ditas. 
**Estou tentando evoluir. Me organizar. E isso leva tempo. Por enquanto, tente extrair o melhor de mim, pois é o que eu to tentando dar. Te dar.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sonhar é...



Elas conversando... depois de uma breve discursão.

-- Amor, perdoa?

--Ah, deixa pra lá.

[silencio.]

--Já viu o Conversa?

--Ainda não. Que tem lá?

--Veja você.


--Ow amor. Que linnnnnndo.

--[risos] Você gostou?

--“Minha vida sem você é uma canção de amor tão clichê.”

-- Você faz o meu coração bater acelerado. Sempre que penso naquela determinada música, naquele texto. Na sua voz, no seu olhar, no seu cheiro tão bom e até na sua gargalhada cafajeste. Você me causa arrepios, me deixa com as pernas bambas, pra falar a verdade eu nem as sinto. Eu fico sem ação.

-- Own amor! Eu te amo tanto, mas tanto que nem sei explicar.

-- É, eu também não sei explicar. Eu bem que tento, mas as palavras se atropelam. Se perdem pelo céu da boca. Tentam achar um rumo. Tentam te agradar, te acelerar. Mas, todas elas se compactam nessa única palavrinha aqui... AMOR.

-- Meu amor, você é tudo o que eu sempre sonhei, sabia?

-- E você já se deu conta de que foi feita sob medida pra mim?

-- Nunca esqueço disso. Nunca.

-- Eu te amo.

-- Também. Muito, muito.

--Estamos de bem? Ou de mau?

-- De bem claro, sua boba.

-- O projeto, ainda de pé?

-- É o que eu mais quero. [pausa] Amor, amor... você não faz idéia do que imaginei hoje enquanto fazia compras no supermercado.

--Me fala então.

--Não. Você vai rir de mim. 

-- Conta!

-- É que eu criei uma histórinha, sabe.

-- Hum, adoro historinhas. Conte...

-- Nós duas juntas, comprando fraldas descartáveis pra nosso bebê. Eu com uma barriga enorme, grávida!

-- Sério amorzinho? Que lindo. Você realmente pensa nisso?

-- Todos os dias. [pausa] Iremos gastar muito com isso sabia? [risos]

-- Ah, tive uma idéia. Faremos chá de fraldas! Ganharemos todas. E, quem levar Sapeka não vai participar da festa. Só aceitaremos Pampers ou Turma da Mônica! [muitos emotions da Paola rindo...]

-- [gargalhadas] Bê. Que feio isso.

--Morzin, quero dois.

-- Dois o que? [espanto]

--Filhos!

--Não amor. Dois é muito!

-- Ah, claro que não é muito. É ideal. Um só vai ficar muito solitário. Vai precisar de compania.

-- É verdade. Teremos dois então. [silêncio] Nossa, será uma loucura. Eles irão brigar muito. E eu vou dar-lhes uns bons cascudos.

-- Não! Ninguém vai bater nos meus filhos.

--NOSSOS filhos.

-- É, NOSSOS.

-- Imagina, eu chegando do trabalho e os NOSSOS filhos correndo pra me dar um abraço, dizendo: Mainhaaaa! E eu, como serei uma mãe muito, muito boba, trarei um presente pra cada um, todos os dias.

-- [risos] Disso eu não tenho dúvidas. Você será uma ótima mãe. Por isso te escolhi. E enquanto a mim, onde estou nessa cena?

-- No quarto. Linda, saindo do banho. Ai você me dá o melhor dos seus beijos e pergunta: Como foi o seu dia, Bê? E eu vou apertar sua bunda e dizer: Ah que saudade!!

--Amor... olha as crianças!

-- Elas estão na sala brincando com o brinquedo que eu trouxe!

-- Você tem uma imaginação fértil heim moça? E eu adoro, sonhar com você.

-- E eu AMO voar com você.

--Acha que tudo será exatamente assim?

-- Você ainda tem duvidas? [um coraçãozinho...] É, definitivamente, você é tudo que eu sempre, sempre sonhei.

[Que seja assim. Que seja doce.]


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Caio'sando.





"Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez."



"Desistir não é nobre. E arduamente, não desistimos."


[caio F.]




ps: compreenda a foto.

O meu hoje.


Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar.

[pisando em ovos, pra não causar tanta dor.]


Caio.

Defeito meu.

Eu tenho um grande defeito. As vezes eu preciso ver, e não apenas saber ou sentir que uma coisa existe. Defeito esse que tem me maltratado bastante. A mim, e a quem amo. Certamente que não duvido do amor que a mim é dispensado, e se isso deixa-se transparecer, peço PERDÃO. Eu falho em permitir que a minha insegurança tome conta do externo. Idiotice, claro!
Mas não minto. O meu nivel de baixa estima me impulsiona a querer "ver" provas paupaveis do sentimento. E isso é um erro. Um grande erro.
"Cada um tem o seu jeito, todo próprio de amar e de se defender."

Tenho errado bastante, e tenho tentado acertar. Tenho conseguido também. Ponto pra mim.

Eu não quero mais dormir com o rosto molhado.

No mais, tá tudo certo, tudo bem.

domingo, 26 de setembro de 2010

Saudade.



A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

[Martha Medeiros]

Pensei nisso...



Deixa eu lhe dizer
O que eu passei
Desde que você
Se desapegou de mim

Eu zanzei pelas ruas,
um molambo
Sonâmbulo,
insone e insano
Queria me atirar no mar
Só para me afogar
Que ainda é melhor
Que ser um devedor
Nas contas do amor
Preferia um deserto atravessar
Sob o sol e as noites sem luar
Do que dar meu braço a torcer
Que você não está
Que você não vem
Faça-me um favor
Volta para mim

É o que sei dizer,
nada mais
Senão me repetir

Que zanzei pelas ruas,
um molambo
Sonâmbulo,
insone e insano
Queria me atirar no mar
Só pra me afogar
Que ainda é melhor
Que ser um desertor
Dos campos do amor
Preferia um deserto atravessar
Sob o sol e as noites sem luar
Do que dar meu braço a torcer
Que você não está
Que você não vem
Faça-me um favor
Volta para mim

É o que sei dizer,
nada mais
Senão me repetir
Outra vez

Preferia um deserto atravessar
Sob o sol e as noites sem luar
Do que dar meu braço a torcer
Que você não está
Que você não vem
Faça-me um favor
Volta para mim


[...]

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Do atual. [O meu jeito estupido de amar.]



Do meu momento. Texto e Música.

...
Eu vou te contar, que você não me conhece.
E eu tenho que gritar isso, porque você está surdo e não me ouve.
A sedução me escraviza a você.
Ao fim de tudo você permanece comigo, mas preso ao que eu criei e não à mim.
E quanto mais falo sobre uma verdade inteira, um abismo maior nos separa.
Você não tem um nome, eu tenho. Você é um rosto na multidão e eu sou o centro das atenções.
Mas a mentira da aparência do que eu sou e a mentira da aparência do que você é.
Por que eu, eu não sou o meu nome e você não é ninguêm.
O jogo perigoso que eu pratico aqui.
Ele busca chegar ao limite possível de aproximação.
Através da aceitação da distância e do reconhecimento dela.
Entre eu e você existe a notícia que nos separa.
Eu quero que você me veja nú.
Eu me dispo da notícia. E a minha nudez parada te denuncia e espelha.
Eu me delato, tu me reladas. Eu nos acuso o confesso por nós.
Só assim me livro das palavras com as quais você me veste.

[Fauzi Arap.]

.....

Um jeito estupido de amar. [ Isolda e Milton Carlos ]

Eu sei que eu tenho um jeito
Meio estúpido de ser
E de dizer coisas que podem magoar e te ofender
Mas cada um tem o seu jeito
Todo próprio de amar e de se defender
Você me acusa e só me preocupa
Agrava mais e mais a minha culpa
Eu faço, e desfaço, contrafeito
O meu defeito é te amar demais
Palavras são palavras
E a gente nem percebe o que disse sem querer
E o que deixou pra depois
Mas o importante é perceber
Que a nossa vida em comum
Depende só e unicamente de nós dois
Eu tento achar um jeito de explicar
Você bem que podia me aceitar
Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser
Mas é assim que eu sei te amar

[ouvi mt essa música hoje... :/]

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Muito de nós...

 ...acreditam na beleza do amor, no para sempre, no par perfeito, até que descobrimos que as coisas não são bem como sonhamos, e com certeza nao se encaixam nas histórias dos Contos de Fadas. Um dia eu acreditei no amor, e percebi que não tem absolutamente nada a ver com muitos filmes romanticos e músicas que nos fazem sonhar. Que não é perfeito, que nem sempre dá certo, e que muitas vezes nao importa o quanto voce tente e o quanto voce lute, as coisas não saem como voce quer. Que o amor nem sempre é lindo e que a existencia de alguém que nos complete é utopia. O amor é um sentimento forte e intenso, capaz de trazer uma felicidade incalculavel a quem tem a sorte de possui-lo de forma sincera, mas que também pode nos fazer sofrer como jamais imaginamos que poderiamos. Que o fim é insuportável e a superação não tao rápida quanto deveria ser. E acima de tudo, que vale a pena.

-
créditos: Bianca Velo. [de alguma comunidade do orkut aew]

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sobre eu.

Outro Control C mais Control V.

1. Primeira coisa que você lava no chuveiro? .... a cara.
2. Qual é o seu hobbie favorito? ...escrever
3. Como você está se sentindo agora? ... com medo.
4. Qual é a coisa mais próxima de você que é vermelha? ... minha camiseta de dormir.
5. Como foi seu último sonho? sonhei com ..., ....ixe pode falar naum. serei capada se disser.
6. O que você quer agora? ... tranzar.
7. Você é emotiva? ... muito.
8. Já contou até 1000? ... eu mermo não.
9. Você morde ou lambe o sorvete? ... lambo
10. Você gosta do seu cabelo? ... adoooro.
11. Você gosta de si mesma? .... só um tiquinho. pera, vc fala em relação a que? fisico ou como pessoa. fisico, não gosto. enquanto pessoa, amo.
12. O que você está ouvindo agora? ... uma musica em francês, da novela e eu não sei o nome.
13. Queria poder mergulhar no céu? ... nunca pensei nisso não.
14. Você já conheceu uma celebridade? ... já! meu grande amor, Isabella Taviane
15. Existe alguma coisa brilhante onde você está? ... eduardo culé. kkkk'
16. Qual seu lugar preferido da casa?... meu quarto
17. Você já passou trote? ...já.
18. Já esteve em um trem? .... claro.
19. Você tem celular? ... tenho.
20. Qual o sabor do gloss/batom que você usa? ... não uso. mas o que tenho na bolsa é cereja.
21. Você tem alguma arma? ... não.
22. Se você fosse homem, como gostaria que fosse seu cabelo? ... lisinho, caido no olho.
23. Com quem você vai estar hoje a noite? ... eu mesma.
24. Você é alta? ... normal.
25. Já esteve apaixonada? ... jáááá.
26. O que vai fazer amanha? .... carai ninhum
27. Está apaixonada? ... tô.
28. A última vez que você chorou? ... hoje
29. Qual foi a última pergunta que você fez? ... vc tem certeza que é isso que vc quer?
30. Estação favorita? ....inverno
31. Você tem alguma tatuagem? ... pena, não tenho.
32. Você é sarcástica? ... quando preciso, sou o cão.
33. Já pulou um muro? .... kkkkkk claro.
34. Cor favorita? ...preto, vermelho
35. Alguma vez você já bateu alguém? ... adoro meter cacete nos outros. kkkkk
36. O seu cabelo é crespo? ... nops
37. Qual foi o último CD que você comprou? ... Chicas, Quem Vai Comprar nosso Barulho?
38. Aparência importa? .... craro que não.
39. Você poderia perdoar uma traição? ... depende.
40. Você gosta de sua vida agora? ... um tiquinho.
41. Você consegue ficar sem mentir? ... nem sempre. as vezes, eu realmente preciso mentir. :/
42. Você odeia, ou não gosta muita gente? ... odeiooo muito.
43. Quantas vezes você fala ao telefone? ... frequentemente.
44. O que você está vestindo? ... camiseta vermelha e shorts roxo.
45. Qual é seu animal favorito? ...  cachorro!
46. Onde você tirou sua foto do perfil? ... no carro da minha prima.
47. Você é estudiosa? ... não no momento. mas amo estudar.
48. Você tem um emprego?... nada! :/
49. Alguma vez você já pensou em se matar?.... já, mas depois vi que sou gostosa demais pra morrer assim, tão cedo. seria um desperdício. uahsuhasu
50. Acha terrível pessoas…? mentirosas, manipuladoras, falsas.
51. Você acha que o sexo oposto te acha atraente? ... de vez em quando. [os peão das obra adora kkkkkkk]
52. Uma pessoa para te conquistar precisa? ... ser sincera, carinhosa, atenciosa…
53. ..E jamais deve..? ... mentir pra mim! não suporto mentira, de qualidade alguma.
54. Você acha que deve ter amor para ter sexo? ... acho que ambos estão ligados. eu gosto de fazer sexo [dos mais cafajestes do mundo] com quem eu amo.
55. Como gostaria de morrer? ... do nada. pei buf, morreu, se fudeu.

Mães.





Mães...

Elas eram amigas de faculdade. Desde o primeiro dia de aula do curso de Publicidade, evidenciaram uma empatia nunca antes sentida. Trocaram algumas meias palavras, mas os risos se foram presentes em quinze minutos de conversa. Falaram sobre tudo, e nada. Amenidades apenas. Aline tinha um cheiro bom. Pele morena e negros olhos, muito incógnitos. Indecifráveis demais para Isadora. E era isso que a prendia aquela mulher, a cada palavra dita. Isadora tinha por sina, querer o mais enigmático, o mais complexo. E Aline tinha uma complexidade fora do comum. Tornaram-se amigas. Mais que amigas. Tornaram-se namoradas. Incontáveis foram as vezes em que pensaram em desistir de tudo. Não por elas. Mas pelas circunstâncias impostas pela própria vida. Acontece que o amor que as unia era maior do que todo e qualquer contratempo. E bastavam se olhar, toda a certeza se reafirmava. Se amavam. Ponto final. Entre idas e vindas, brigas e pazes, permaneceram juntas durante os quatro anos da faculdade. Lá, se conheceram, noivaram e casaram. Cerimônia simples. Melhores amigos e alguns familiares que aceitavam a relação. O primeiro ano de casadas, as trouxe a dura realidade de um lar. Responsabilidades, trabalho, contas, aluguel, condomínio. Tudo sempre resolvido da melhor maneira possível. Isso é mínimo. É corriqueiro. As diferenças de personalidade é que pesavam mais. Discordavam em muitos aspectos. Uma gostava de vodka a outra de vinho. Uma gostava de bares, e a outra de cinema. Enquanto Aline amava estar rodeada de amigos, Isadora impreterivelmente preferia um programa mais pessoal, intimo. Uma de touro e a outra de gêmeos. Contudo, toda e qualquer diferença era resolvida enquanto deitadas sobre a cama, uma com uma revista de moda e a outra com seu computador. Elas se amavam demais pra permitir que diferenças as abalassem.
Mas sempre foram apenas elas. Aprendendo a cada dia viver com suas respectivas diferenças. E a maior delas, era a tal Maternidade. Nunca antes discutida...

Até que certo dia, estavam num Shopping Center comprando alguns itens para casa. Isadora desatenta a sua volta, não havia percebido que Aline brincava com uma criançinha em um dos corredores da loja de variedades. Aline parecia feliz demais com aquela proximidade. Era um garotinho que não devia ter mais que quatro anos. Ela se impressionou com a esperteza do menino. Sorriu, gargalhou, se divertiu. Enquanto Isadora ainda mantinha sua atenção presa nos preços das toalhas de mesa. No trajeto de volta para casa, Aline estava calada. Envolta em pensamentos unicamente seus. Trazia consigo um riso no canto dos lábios. Logo interrompido por uma feição de medo. Medo de que sua idéia se materializasse em algo real. Talvez não por ela, mas por Isadora. A idéia em questão nunca fora discutida entre elas, em seis anos de convivência. A verdade é que Aline sempre tivera o desejo de ser mãe. Em todo esse tempo, eram apenas elas, num vago e silencioso apartamento. Nunca cogitaram a idéia de juntas, criarem uma criança. Vinda por intermédio de adoção ou por vias naturais, pois Isadora sempre ignorou o assunto. O silêncio de Aline se tornou cada vez mais ensurdecedor. Estava presa demais em seus próprios pensamentos.

Nada mais foi dito durante a volta pra casa. Nem dentro do elevador. Nem no corredor. Nem na sala, na cozinha. Isadora encaminhou-se para a varanda, enquanto Aline sentada na cama desabotoava os botões da blusa. Estavam ainda caladas. Pensativas. Isadora então se põe em frente a ela, com joelhos postos no chão. Então olhou para aquela mulher. Que um dia jurou amar e apoiar o resto dos seus dias. E sorriu docemente.

-- Se você quiser, eu também quero.
-- Se eu quiser...
--Aline, eu conheço você por inteira, como ninguém, e sei do seu sonho em ser mãe. Eu ví você e aquele garoto. Seus olhos brilham quando está perto de uma criança. E meu coração se enche de alegria e medo. Nunca me achei boa o bastante para maternidade. Falo por mim. Nunca pensem em gerar uma vida. Ou manter uma sob minha responsabilidade. – após um breve suspiro, e um abrir e fechar de olhos, continuou – Mas, eu adoraria viver tudo isso com você. Agora tudo mudou. Eu quero ser mãe. Mãe de um filho seu.
-- Amor, por que isso agora? – disse confusa e com lágrimas.
-- Por que eu tenho a certeza de que é isso que falta pra você ser definitivamente feliz. E eu quero te dar essa felicidade. Além do mais eu acho essa casa grande demais. Silênciosa demais. Sinto que está mais do que na hora, de dar mais um largo passo. Eu quero ter um filho com você.
-- Já te disse que você é a melhor mulher do mundo?

E assim aconteceu. Alimentaram dia a dia o desejo de serem mães. Aline queria sentir todas as dores do parto, queria ver sua barriga crescer, queria sentir desejos e enjôos. Isadora certamente adorou a idéia de acompanhar esse processo. E aquela criança também seria sua. Quando a gravidez foi enfim confirmada, a casa se fez em festa. E assim foram os nove meses da gestação. Montaram um lindo quarto para esperar Sophia. Nome minucioso escolhido por ambas. Isadora curtiu deliciosamente todas as vezes que acordara em plena madrugada pra satisfazer os desejos de grávida de sua mulher. A relação entre as duas ficou mais intensa. Elas se amavam mais. Partilhavam mais das coisas, dos momentos. Dos mínimos momentos. Dos detalhes. Das cores do quarto de bebê. Das roupinhas compradas cuidadosamente. Estavam mais unidas.
Então Sophia veio ao mundo. Linda. Moreninha. Cabelos bem pretinhos, e trazia consigo os olhos expressivos da mãe. Era muito chorosa também. As madrugadas ficaram curtas, os dias longos. Isadora e Aline se revezavam pra colocá-la pra dormir. As horas da mamadeira. A troca de fraldas. Trabalhavam otimamente bem em equipe. Cansativo, certamente. Mas muitíssimo prazeroso. A casa antes tão silenciosa agora trazia o mais melodioso choro infantil. Tão organizada agora expunha fraldas e mamadeiras espalhadas pela estante, pela mesa. Depois vieram os brinquedos, as bonecas, os ursos de pelúcia. Sophia crescia. Acompanharam os primeiros passos. O primeiro dente. As primerias palavras. A palavra "mamãe" tão esperada. Juntas levavam Sophia ao pediatra. Ao primeiro dia na escolinha. Ao balé e a natação.
Eram as mães mais felizes do mundo. Agora tinha um motivo maior do que qualquer outro, para permanecerem juntas pra sempre. Agora, deixaram de serem apenas elas, pra ser uma Família. Sem diferenças, uma família como qualquer outra.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Perdoe...



Minha maior dor é não saber fazer a única coisa que me interessa no mundo que é amar alguém. Me perdoa por eu querer de uma forma tão intensa tocar em você que te maltrato. Minha mão acostumada com um mundo de chatices e coisas feias fica tão gigante quando pode tocar algo lindo e puro como você, que sufoca, esmaga e estraçalha. Me perdoe pela loucura que é algo tão pequeno precisando de amor e ao mesmo tempo algo tão grande que expulsa o amor o tempo todo. Eu sou uma sanfona de esperança. Eu tenho estria na alma.[e em outros lugares tb. rs. mas se vc n se importa, eu n me importo hoho]

Tati Bernardi.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

[Consegui recuperar este conto. Um dos meus preferidos. Os outros, foram, infelismente, deletados com o blog anterior.]



Palavras Que inebriam

Eu tenho necessidade de escrever. Eu preciso escrever. As palavras saem das minhas mãos, como o suor do meu corpo, esvaindo-se pelos meus poros. Meus dedos se movimentam com uma total autonomia, que dá medo. Eu não posso controlá-los. As palavras escorrem como água pelo teclado e penetram a tela, deixando um longo caminho de letras por toda a folha em branco. Em minutos, ela não é mais a mesma. Ela é tomada, sugada. Assim como minha cabeça. Minha cabeça fervilha também. Sofre por não conseguir acompanhar o movimento dos dedos incontroláveis. Eles precisam atuar juntos, como uma equipe. Meu corpo precisa trabalhar em equipe. Enquanto a mente fervilha de idéias e as mãos se mexem martelando o sensível teclado, minha pele se arrepia com o frio do ambiente. Começa a chover. Os dedos param, encolhem-se. Perdem a vidas por alguns segundos. As idéias somem. Pausam. A mente é invadida pela lembrança do cachorrinho na varanda, com frio. As pernas se enrijecem, e o meu corpo se levanta. As mãos tornam a vida, e seu trabalho agora é afastar a cadeira. Passo a passo, caminho até a porta da varanda. O amigo leal, o cão, me agradece com uma lambida molhada no rosto, e corre para deitar-se aos pés da escrivaninha. Dou uma risada e desvio a direção para o outro lado do vão. Meus olhos fitam a cama, onde ela está dormindo, envolta num lençol branco. A mente agora, se agarra na imagem da estranha. Pele morena, baixa estatura e cabelos negros, bem negros. A conheci nesta madrugada. Caminhei até a cama, onde puxei mais uma coberta, para protegê-la do cortante frio que a noite propunha. Dei um beijo em suas costas nuas. Tive vontade de me acomodar ao seu lado, mas apaguei o abajur. Decidir voltar a escrever. As idéias iniciais haviam sumido. Mas os dedos voltaram a ter vida própria, e acariciaram os meus cabelos ondulados e minha testa, talvez tentando exprimir algum pensamento. Me senti angustiada. Olhei pra tela do computador e li as três primeiras paginas. Lembrei do que estava escrevendo afinal. Eu preciso escrever. Minha mente precisa transbordar, esvaziar-se. Os pulmões incham, em forma de respiração. Mas, sem inspiração, nenhuma gota de palavra molha as teclas. O cursor de inserção do processador de texto pisca incansavelmente, a minha espera. Olho ao redor do quarto. O frio apenas aumenta. Resolvi tomar um café quente, bem quente para espantá-lo. As curiosas mãos passeiam dentro da gaveta da escrivaninha, em busca de um isqueiro, para acender o cigarro que já pousa em meus lábios. Ah, a primeira tragada! Tão prazerosa quanto uma hora de sexo. Os olhos se deleitam ao ver a fumaça flutuando, bailando pelo quarto. O café! Preciso de café! Apenas ao termino do cigarro. Fui até a cozinha. Preparei o café. Quente, forte, com pó no fundo da xícara. A cada momento a chuva se transforma em tempestade. Mais intensa. Tão intensa quando a minha necessidade de escrever. A fumaça do café se mistura com a do cigarro. Dançam juntas, e se perdem na luz da luminária da minha escrivaninha. Escrevo mais cinco linhas. Os dedos já não têm a mesma agilidade de antes. Tomo o café num único gole. Ele já estava morno. A janela se abala devido o vento forte da chuva. Num movimento instintivo, corro para fechá-la. A chuva me encanta. Os pingos molhando a janela, descendo como cascatas. Meus dedos percorrem o vidro embaçado, deixando-os úmidos. Umedecendo também meu esmalte vermelho, em minhas unhas curtas. O cheiro da terra molhada me entorpece a cada instante. Fiquei alguns minutos olhando o breu da noite. Senti os meus olhos já se acostumando com a escuridão, quando resolvi, voltá-los para o computador. Preciso finalizar o conto. É uma questão de honra. Há meses a fio que não vivia essa disritmia entre os meus dedos e minha mente. É frenético. Constante. Sim, eu desejo escrever. Eu necessito. O cursor mostrava-se convidativo. Meu amigo cão me olha descompromissadamente, fazendo um barulho característico de um cão. Percebo que ele também está tedioso. Acendo outro cigarro, e continuo a escrever. A chuva, agora se mostra constante, porém, menos intensa. Escrevo. Desejo amores, países, música, céu, mar, vida. Escrevo. Escrevo sobre isso. Sobre aquilo. Sobre o cachorro, sobre a chuva, sobre a estranha. Mas não sobre mim. Eu não me conheço. Não sei quem sou. Das tantas outras coisas, eu imagino, penso, idealizo. Sobre mim, nada. Nada é real. Nada é consistente. O que vejo sobre mim, são minhas mãos, minhas pernas, meu cabelo, meus cigarros. Tudo físico. Tudo à mostra. Mas, intrinsecamente nada sei de mim. Escrevo sobre isso Também. Sim eu escrevo! É sobre mim! Na verdade, eu sou aquilo que escrevo. Sou um cigarro, uma xícara de café, um cão dócil e amável, sou a chuva, uma mulher nua na cama, um computador sobre uma velha escrivaninha do século passado. Eu escrevo, sobre mim.




Rogéria Ramos.
Recife, 12 de Abril de 2010.


[é, faz tempo mesmo ;D]

Do que me define. [um]

Eu fico pensando, que NINGUÉM se cura de NADA. Nunca! E que a dor são póros por onde transpita a escrita. Tudo sobra em mim. E ao mesmo tempo, não há nada em mim... nem ninguém. Eu não sofro de nada, e de ninguém.
Quando escrevo, me afirmo. Quando falo, ganho sentido. Quando penso, ganho corpo. E meu corpo, palavra.

[Trecho do filme Nome Próprio]

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Valeu Mãe.



Minha mãe sempre, realmente é desse tipo. E mesmo tendo eu vinte e quatro anos, ela ainda me trata como uma pirraia de onze. Mas é fato que aprendi muito com ela. E aprendo sempre.
Repare bem na educação de antigamente.
Hoje condenada pelos educadores e psicólogos, mas funcionou com a gente [quem tem mais de vinte e dois anos] e por isso não saímos seqüestrando a namorada, nem matando os outros por aí...
Segue seus ensinamentos....


Minha mãe ensinou a VALORIZAR O SORRISO...
"ME RESPONDE DE NOVO E EU TE ARREBENTO OS DENTES!"

Minha mãe me ensinou a RETIDÃO.
"EU TE AJEITO NEM QUE SEJA NA PANCADA!"

Minha mãe me ensinou a DAR VALOR AO TRABALHO DOS OUTROS..
"SE VOCÊ E SEU IRMÃO QUEREM SE MATAR, VÃO PRA FORA. ACABEI DE LIMPAR A CASA!"

Minha mãe me ensinou LÓGICA E HIERARQUIA..-.
"PORQUE EU DIGO QUE É ASSIM! PONTO FINAL! QUEM É QUE MANDA AQUI?"

Minha mãe me ensinou o que é MOTIVAÇÃO...
"CONTINUA CHORANDO QUE EU VOU TE DAR UMA RAZÃO VERDADEIRA PARA VC CHORAR!"

Minha mãe me ensinou a CONTRADIÇÃO...
" FECHA A BOCA E COME!"

Minha Mãe me ensinou sobre ANTECIPAÇÃO...
"ESPERA SÓ ATÉ SEU PAI CHEGAR EM CASA!"

Minha Mãe me ensinou sobre PACIÊNCIA...
"CALMA!... QUANDO CHEGARMOS EM CASA VOCÊ VAI VER SÓ..."

Minha Mãe me ensinou a ENFRENTAR OS DESAFIOS...
"OLHE PARA MIM! ME RESPONDA QUANDO EU TE FIZER UMA PERGUNTA!"

Minha Mãe me ensinou sobre RACIOCÍNIO LÓGICO...
"SE VOCÊ CAIR DESSA ÁRVORE VAI QUEBRAR O PESCOÇO E EU VOU TE DAR UMA SURRA!" [kkkkkk']

Minha Mãe me ensinou MEDICINA...
"PÁRA DE FICAR VESGO MENINO! PODE BATER UM VENTO E VOCÊ VAI FICAR ASSIM PARA SEMPRE."

Minha Mãe me ensinou sobre o REINO ANIMAL...
"SE VOCÊ NÃO COMER ESSAS VERDURAS, OS BICHOS DA SUA BARRIGA VÃO COMER VOCÊ!"

Minha Mãe me ensinou sobre GENÉTICA...
"VOCÊ É IGUALZINHO AO SEU PAI!" [isso é o que ela mais fala... apenas acrescenta a palavra CAFAJESTE = vc é identica ao cafajeste do seu pai!]

Minha Mãe me ensinou sobre minhas RAÍZES...
"TÁ PENSANDO QUE NASCEU DE FAMÍLIA RICA É?"

Minha Mãe me ensinou sobre a SABEDORIA DA IDADE...
"QUANDO VOCÊ TIVER A MINHA IDADE, VOCÊ VAI ENTENDER."

Minha Mãe me ensinou sobre JUSTIÇA...
"UM DIA VOCÊ TERÁ SEUS FILHOS, E EU ESPERO ELES FAÇAM PRÁ VOCÊ O MESMO QUE VOCÊ FAZ PRA MIM! AÍ VOCÊ VAI VER O QUE É BOM!"

Minha mãe me ensinou RELIGIÃO...
"MELHOR REZAR PARA ESSA MANCHA SAIR DO TAPETE!"

Minha mãe me ensinou o BEIJO DE ESQUIMÓ...
"SE RABISCAR DE NOVO, EU ESFREGO SEU NARIZ NA PAREDE!"

Minha mãe me ensinou CONTORCIONISMO.-..
"OLHA SÓ ESSA ORELHA! QUE NOJO!"

Minha mãe me ensinou DETERMINAÇÃO..-.
"VAI FICAR AÍ SENTADO ATÉ COMER TODA COMIDA!"

Minha mãe me ensinou habilidades como VENTRÍLOGO...
"NÃO RESMUNGUE! CALA ESSA BOCA E ME DIGA POR QUE É QUE VOCÊ FEZ ISSO?"

Minha mãe me ensinou a SER OBJETIVO...
"EU TE AJEITO NUMA PANCADA SÓ!" [kkkkkkkk']

Minha mãe me ensinou a ESCUTAR .....
"SE VOCÊ NÃO ABAIXAR O VOLUME, EU VOU AÍ E QUEBRO ESSE RÁDIO!"

Minha mãe me ensinou a TER GOSTO PELOS ESTUDOS..
"SE EU FOR AÍ E VOCÊ NÃO TIVER TERMINADO ESSA LIÇÃO, VOCÊ JÁ SABE!..."

Minha mãe me ajudou na COORDENAÇÃO MOTORA...
"JUNTE AGORA ESSES BRINQUEDOS!! PEGA UM POR UM!!"

Minha mãe me ensinou os NÚMEROS...
"VOU CONTAR ATÉ DEZ. SE ESSE VASO NÃO APARECER VOCÊ LEVA UMA SURRA!"

Pois é, o que me resta é agradecer mesmo.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Décimo Dia.

Decimo dia: Uma confissão.

I'm a Dyke.


:O

Meio Tati ...

"Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também!"

Outras Conversas [Blog da Lenna]

A muiiito tempo que não visitava o blog da Elenita. Sabe, aquela que participou do BBB [não lembro a edição.] Eu não acompanhei muito a trajetória dela na casa. Só ficava na butuca pra ver alguma evolução entre a Cacau e a Morango [hahahahahahahaha.... pois é. / amorr, passado heim. e sei que vc tb adorava ver as duas!].
Mas o foco, o foco é o blog da Lenna. Bom, me foi apresentado por Ana, dona do Dique de Palavras a um certo tempo. E agora eu recuperei a ideia. Na verdade estava [estou] querendo postar sobre um determinado assunto, e lembrei que lá no blog dela tem uma mensão a isso. Ai fui, visitei e recuperei. Muito bom mesmo. Eu achava a Elenita muito metida. Fato. Arrotando aos quatro ventos que era Doutora em Liguistica e blá blá blá. Caraaaalho, se eu fosse faria a mesma coisaaaaa FATO! [kkkkkk] Tô caminhanho pra ser uma, mas isso é uma outra estória.
Bom, o lance é que o blog é massa! Gosto da sua escrita, das suas indicações, suas ideias, suas Conversas.
Indico, tá indicado. Segue o Link do Serendipities. E como eu não poderia deixar de ser, saquei um fragmento de um post, muito legal. E é a pura verdade.

"Muito óbvio, mas absolutamente perfeito. O bom encontro é de dois, porque quando você caminha os passos do outro, aquilo que era pra ser um encontro deixa de ser encontro e passa a ser perseguição. Por mais que a gente queira, deseje, ame, pra que seja de verdade é preciso que o outro também venha..."

É Seu. [se assim você aceitar]


"Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.

Caio F. [como sempre.]

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Fool for U.

But I'm in so deep. You know I'm such a fool for you.


[queria euuuu.... "lembra que no inicio eu sempre falava isso?"]

Nono dia.

Nono dia: dois smileys que descrevem a sua vida agora.


Bom, o meu momento que me define hoje é a maior alegria da minha vida e também a maior tristeza. Amor e dor. Sorrisos e lágrimas. Vida [infinita] e morte [iminente].

Seria dois slimeys onde indicasse isso. Alegria e tristeza. Um alegrinho e um tristinho.
Então, pensei nesse simbolo...


Simbolo do teatro. Dramaturgia. Drama. Novela. Filme. Ou seja, engloba tudo. E é evidente a simbologia desta imagem, pelo meu atual momento.

Risos e lágrimas.

domingo, 12 de setembro de 2010

Indro Pra Gravatá.

Indo pra Gravatá.
Pisar um pouco na terra.
Mecher na mão enrrugada da minha vó. [sempre prazeroso]
Correr atrás das crianças me transformando em uma. [talvez pior]
Contar e recontar histórias chatas as primas mexeriqueiras.
Ouvir os concelhos das tias.
Ver um tio lutier [o cara que faz violas]
Respirar ar frio e puro.
Me afastar da cidade grande e de toda sua nocividade.
Me resgatar.
Me originalizar.
Reunir meus pedaços.
Me reiventar.
Mas eu volto logo. Volto pra cá.
Volto pra tu [:D]
Mas agora, agorinha... tô indo pra Gravatá.

Chocolate Faz Tudo. [para que homem?]

Ai, minhas caras, eu pergunto-lhes:

PARA QUÊ HOMEM?

Realmente, para quê homem? Tudo bem, ainda os usamos pra abrir a lata de azeitonas, matar baratas e trocar as lampâdas.

Mas, me diga, para que homem naaaaqueeelas horinhas? Hãn?

Ué, basta comprar este chocolate! Resolvido!

O novo Lacta Dark & Soft vêm carregado de Testosterona e Progesterona.. que irão deixá-la assim:



Bom, eu também tenho um altissimo nivel de hormônio que desperta isso nas mulheres, mas, estou usando unicamente com uma pessoa, bjs!!!!

[kkkkkkk' amor, perdão. é só uma piadinha boba... te amo, bjs, miliga]

Para Corrinha.



Não tenho muito a falar nesse post. Poderia copiar o texto da Lygia Fagundes Telles, que é interessantissimo.
Mas, segue o link do Blog Só Sentimentos Vividos, que pertençe a minha grande amiga Corrinha, que amo muito e têm me surpreendido em suas reações para comigo.
Ontem tivemos um papo bem legal. Contei a ela os ultimos acontecimentos. A loucura que estou passando. E a minha felicidade também.
Perguntei se ela ainda me amava, mesmo diante disso tudo. A resposta foi objetiva e acalentadora.

"NADA mudou entre nós fiaaa. Só não beijem na minha frente rsrsrsrsrs" [clarooo]

Afinal, suas próprias palavras: "Conte comigo. Mesmo discordando em algumas decisões. Amigos apoiam e não julgam"

Saiba que a opinião dessa pessoa me importa e muito. Não sei por que tanto, mas importa. Sei que agora será mais dificil a  mesma aproximação de antes, até por que discordamos em um determinado ponto [uahsuhas], o que é completamente compreensível. Mas, sei que o sentimento que nos une, o da amizade, ainda vigora!!

Te amo muito, Corrinha véia besta!

Ah, segue sim o trechinho do texto da Lygia...
Esse poderia até estar aqui pra sempre ;D

"...a liberdade no amor deve ser absoluta. Com tanta violência, por que vamos perseguir justamente o amor?'

Oitavo dia.

Oitavo dia: Três coisas que você gostaria de esquecer.

1. O fato de saber que ela, não está mais presente. [Tia, amo muito você, mesmo não podendo mais tê-la]
2. Um fato particular, muito particular da minha infância.
3. Quarta-Feira, dia 01/09/2010 , aproximadamente as 21:00hs. O dia em que eu causei a maio dor a minha mãe. [espero eu um dia me perdoe, e me aceite, pois, estou feliz mãe.]

sábado, 11 de setembro de 2010

Do atual - Fragmento de Caio.

Um dia de monja, um dia de puta, um dia de Joplin, um dia de Tereza de Calcutá, um dia de merda enquanto seguro aquele maldito emprego de oito horas diárias para poder pagar essa poltrona de couro autêntico onde neste exato momento vossa reverendíssima assenta sua preciosa bunda e essa exótica mesinha de centro em junco indiano que apóia vossos fatigados pés descalços ao fim de mais uma semana de batalhas inúteis, fantasias escapistas, maus orgasmos e crediários atrasados. “

hehehe... Nunca achei que iria me identificar tanto com Caio.

[saliento que não sei o nome do texto que este fragmento pertence.]

Onze de Setembro de 2001



Eita, olhando na data do blog, ví que hoje é 11 de setembro de 2010.
Um dia de lutro pra o povo americano, e para o resto do mundo certamente. O dia onde ocorreu a nove anos atrás, uma das maiores tragédias que a humanidade já viu: O ataque terrorista ás Torres Gêmeas - Word Trade Center em Nova Yorque. Dois aviões sequestrados por terroristas da Al-Qeada, rasgaram o céu da cidade e chocaram-se com as respectivas torres. Foi difinitivamente um dia de terror. Eu não estava lá, claro. [e graças a Deus que não estava.]. Acompanhei tudo pela Tv. Lembro que nesse dia, eu tava matando aula em casa mesmo, jogada no sofá, lendo o livro CaraPintada de Renato Carvalho Tapajós [mt bom o livro, depois post sobre ele, vale muito a pena.] quando ouvi aquela famosa musiquinha do Plantão da Globo, e em seguida a voz do jonalista falando sobre o primeiro avião que se acabara de colidir com a Primeira Torre. Lembro da sua voz de pânico. Lembro dos rostos das pessoas nas ruas de Nova Yorque, olhando para os céus sem nada entender, ou até mesmo achando que se tratava de uma cena de um filme Hollyodiano. Mas, não era! Joguei o livro no chão e me sentei no sofá. Eu tinha quinze anos na época [epoca boa essa!], mas já gostava de tudo relacionado a jonalismo, ainda mais, quando se travata de uma noticia daquelas. Foi angustiante pra mim, aqui, em Recife, a zilhões de quilometros de distância, ver aquela cena. As pessoas se jogando das janelas do prédio. Coitadas! Por minutos, fiquei imaginando como elas deveriam estar lá dentro. Minutos mesmo. Logo após o inicio do noticiamento, veio o Segundo Avião e se chocou com a Segunda Torre. O comentário do Jonalista foi [não tenho certeza se era o Carlos Nascimento...] : "Estamos, revendo o momento da colisão... Não! Meu Deus, é outro avião que acabou de bater com a Segunda Torre!" Mas, isso eu já havia percebido. Por um segundo fiquei aflita com o meu Primo, que já morava nos Estados Unidos. Foi o sangue gritando mais alto. Depois refleti. Ele morava na Califórnia, ou seja, a zilhões de quilômetros. Daí em diante, todos os canais de Tv estavam ligados as fatídicas cenas. Eu passei o dia inteiro assistindo, me inteirando dos fatos.
Lamentável.
Sei que haviam muitos brasileiros naqueles prédios. Trabalhadores em sua grande maioria. De executivos as tias do cafés.

Queria deixar aqui, no meu espaço os meus sentimentos as suas familias.
Deixar também, a ponta de vergonha que me dá em ser um ser humano. O único de sua espécie capaz de matar outro da mesma espécie.
Deixar, registrado esta data data que não se deve esquecer, e nem, se irá esquecer. Um fatidico dia que será passado de geração a geração.

Que Deus possa nos abençoar.

[foi difícil ver a minha professora de Inglês Sônia chorar durande uma semana inteira. ela conhecia e amava aquele lugar. :S]

Cotidiano - Tosse chata, Mãe.



Tá doente é uma merda. Inda mais, quando se tá doente a mais de uma semana. Uma tosse irritante, ranho preso no peito, sangue saindo pela boca. "Tá, tá amor, eu sei. Vou no médico semana que vem."
Hoje enquanto tossia compulsivamente, ouví minha mãe dizer baixinho, através da porta do meu quarto, que dá para a cozinha da casa: "que tosse tosse é esse menina?" Nossa, foi a coisa mais legal que ouvi dela nos ultimos tempos. A relação com ela não está fácil, devido aos ultimos acontecimentos. Além de ontem, que ela me chamou pra comer pão de queijo: Ró, você não quer comer pão de queijo? Claro!! - respondi e fui direto pra cozinha [e já eram umas dez da noite, o meu corpo agradesse lindamente.] Depois disso, ela ainda me disse: Quando cabar, escove os dentes! Ah, mesmo corriqueiro, amei ter esse pequenino momento de paz com ela. Nos falamos pouco, o essenssial. As vezes temos um momento de ternura, raros e rápidos. Sinto que a perdi, mas as vezes sinto que ela está alí. Um dia perguntei se ela ainda me amava, e ela fez um 'sim' com a cabeça. Bom, mas não quero, não agora relatar o meu atual relacionamento com minha mãe. Estou doente ainda. Lembro-me que antes, antes de tudo, quando eu adoecia e não dormir um minuto sequer a madrugada inteira, ela estava ao lado da minha cama. Não dormia também. Hoje, não tenho mais isso.
A tosse tá incomodando tanto. Enche o saco mesmo. Se eu pudesse colocava um desentopidor de pia na boca pra expulsar todo o ranho preso. Um nojo! Cruzes. [caralho, to com um gosto de sangue na boca outra vez!] "Amor não quero te preocupar não. Vou sim, essa semana procurar o meu clinico, ver os meus exames e levar pra ele. Não te preocupas, tá"

Bom, tenho que levantar. Tenho roupas pra lavar [não tenho empregada doméstica, eu sou a minha própria empregada doméstica. aliás, queria eu que eu me pagasse, já que sou uma desempregada hahahaha, é eu sei, piada infame.], tenho meu quarto pra arrumar, e acho que a casa inteira também.

Torço pra que o meu sábado seja tranquilo. Junto com ela, minha mãe. Ela está em casa.
Infelismente tudo está assim aqui em casa. Cada dia, pra mim é uma vitória. Passo por ele, não o vivo. Logo eu, que sinto uma nessessidade gigante de viver, de deixar a minha marca nos meus dias, na minha vida, na vida de terceiros. Mas, tenho ciência de que issto tudo é uma fase. Vai passar, vai mudar.

Embora tudo esteja assim, o meu coração tá calmo, brando. E me sinto muito feliz. Aliás, eu me reencontrei, no olhar de um certo alguém.

[Ah, os posts onde leva o nome Cotidiano, nada mais é do que um trexinho do meu dia, do meu cotidiano enfim - eureca, eu sei que sou uma gênia com tal afirmação ;S - estou salientando que, quem me segue e não tiver saco pra ler sobre a vida alheia, muito menos a minha, é só pular. bjs]

Sétimo dia.

Sétimo dia: Quatro coisas que você nunca esqueceu.

1. O dia em que eu recebi a noticia do falecimento de minha Tia Maria. [um dia, irei reencontrá-la minha Tia.]
2. Segunda, dia 06/09/2010.
3. O primeiro Show da Isabella Taviani onde fui ao camarim e a conheci pessoalmente.
4. A cara de João Miguel quando eu lhe dei o seu Primeiro Ovo de Páscoa. hehe [esqueço nunca!]

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Minha Vida - Caio F. Abreu

Fragmentos disso que chamamos de "minha vida".

Há alguns anos. Deus — ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus —, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro.

Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de "minha vida". Outros fragmentos, daquela "outra vida". De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziavam para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos.

Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas.

Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quarto, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector "Tentação" na cabeça estonteada de encanto: "Mas ambos estavam comprometidos.

Era isso — aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria.

Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania.

* Caio Fernando Abreu


[acho que nunca me identifiquei tanto com um texto de Caio. Minha vida, outra vida...]

Perdão a mim.


Ao pegar nessa preciosa pena [?], e escrever [ou digitar] essas mau-traçadas linhas, venho por meio deste post, neste dignissimo meio de comunicação, a internet, pedir perdão a minha pessoa, eu mesma, em carne e osso, mais carne do que osso. Põe mais carne nisso, os ossos nem são vistos mais a olho nú. Enfim, venho pedir-me perdão por ter cometido um crime. Um excesso, que não costumo praticar com frequência.

EU COMI MACARRÃO no almoço! Com muito molho vermelho!

É, eu sei... terrível não é?

Espero que meu corpo possa perdoar, pois, engordar ele vai e muito!

Sexto Dia.

Cinco pessoas que significam muito pra você.



1. Maria [minha tia adorada que não está mais comigo]

2. Nininha.

3.Edgard

4. Barbara.

5. Patricia.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Chana.


A loja em que muitas gostariam de visitar!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk'

Ah, menos eu, claro!

Doida e Doída.

Sinto uma SAUDADE....

DOIDA
                           E
                                            DOÍDA
de você.

Certo Alguém

Quem acompanha o Conversa Miúda [desde outros tempos...] sabe. Adorooo viajar em blogs e blogs e buscar sempre uma coisa interessante pra dividir com vocês aqui.
Agora, tenho uma linnnnnnnnda poesia, retirado do blog da minha amissíssima Fabi', dona do Stilo de Viida.
Além do glog ser muito legal, e um dos meus favoritos, essa menina tem um grande talento, o da escrita!

[amiga, não posso deixar de rasgar ceda para com você. és muito talentosa! sou tua fãn. obrigada por nos agraciar com essa linda poesia, cheia de importantes significados.]


Por que essa poesia em questão?


É a minha atual fase! Fato!



Certo Alguém
[Fabianna']


Como pode um ser tão livre
Assim se apaixonar
Querer tão bem a alguém
Sem a si se preocupar.


Viver como adolescente
Com medo da ilusão
E ter a responsabilidade
De aconchegar teu coração.


Seguindo uma estrada
Sem atalho, nem retorno
Indo no rastro do coração.


Que um dia quis parar
Mas hoje só quer continuar
Se for presa a certo alguém.


Quinto Dia.

Quinto dia: Seis coisas que você gostaria muito de fazer que ainda não fez.

1. lançar meu livro.
2. conheçer a casa onde Frida Kahlo viveu, lá no méxico.
3. fazer uma surpresa mais do que romantica ao meu amor.
4. morar num canto MEU.
5. ter muita grana... o suficiente pra viver confortávelmente bem.
6. entrar numa clinica de estética e sair gostosa de lá. [com direito a uma lipoaspiração, tratamentos faciais, e tudo que se tem direito]

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Quarto Dia.

Quarto dia: sete coisas que cruzam muito a sua mente.[no momento] - editado.

1. Dividida entre a razão e a emoção.
2. Medo de que minha mãe morra.
3. Lendo e relendo um certo texto.
4. Vontade de morrer.
5. Vontade de fugir.
6. Queria estar com créditos.
7. Eu preciso acreditar...

Um Novo Post de Amor.

Amor Proibido - V

Foi como seguir uma estrada onde não existe desvios, nem atalhos. Eu nunca escolhi que acontecesse, te descobri como uma criança que aprende os primeiros passos, instruído a seguir seus movimentos, desenhar seus traços com a fôrma de sua voz, arriscar os primeiros olhares sem entender ao certo o significado. Fui alfabetizado. Graduei-me para atrair sua atenção, e sua atenção me fez desviar os gestos e caminhos que não apontavam em sua direção - quando se está apaixonado, o que menos importa é o resto do mundo -. Minha amizade foi, de todas, a melhor criação ao seu lado, quase uma obra de arte adolescente, disfarce ideal a quem ousa ir adiante sem ser notado. Abasteci meu desejo, sem saber exatamente o que usar como combustível, te transformei em um segredo sem chave para esconder de todos o que sempre esteve estampado em meus olhos tímidos. Minha dor é o cofre que guarda nossa história. Tranquei os beijos, o nosso amor, as promessas, dias só nossos. Guardo o que não aconteceu. Aperfeiçoei-me de você para tentar te conquistar, nadei contra correntezas mesmo sem ter a capacidade de nadar, fui ao lugar mais distante de mim sem decorar o caminho de volta. O amor não usa mapa. Hoje, meu corpo não a procura mais como aventura, abrigo. Aguarda nosso próximo episódio como um recém-nascido que desconhece a vida. Adivinho nosso destino em canções. A insistência em te esquecer é a inutilidade de me provar que você venceu todo esse mau tempo, os monstros e demônios que eu enviei para te destruir. E agora, radiante, sobrevive dentro de mim.

[um ultimo post de amor.]
*[o primeiro de muitos post de amor]

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Terceiro Dia

Terceiro dia: Oito maneiras de ganhar o meu coração.

1. Ser magro [a]
2. Ser lindo [a]
3. Ter muito dinheiro pra gastar!
4. Ter um carro do ano.
5. Ser otimo [a] de cama
6.Ter lido Kafka.
7.Ter um iPhone
8. Ter olhos azuiz.

CLARO QUE NÃO!
Tive que brincar com esse terceiro dia. Pra mim, não há um caminho exato de como chegar o meu coração. Tem que ser "a pessoa". Tem que ter tato, paladar e ofato! Tem que rolar uma coisa inesplicável que me atrai sem mais nem por que. Não há um tipo fisico, ou um jeito de ser. Basta demonstrar seu sentimento, me fazer crer em seu sentimento, e me despertar [sem uma regra] o meu sentimento.

E você, conseguiu ganhar o meu, facil facil.

Doze sinais que dizem que você está APAIXONADO.



OS 12 SINAIS
• 1: Você anda realmente devagar quando está com ele [A].
• 2: Você fica tímida sempre que ele[A] está por perto
• 3: Você sorri quando escuta a voz dele [A]
• 4: Quando você olha para ele[A], não vê as outras pessoas que estão em volta, só ele[A][sempre!].
• 5: Ele[A] é tudo em que você pensa.
• 6: Você percebe que está sempre sorrindo quando está olhando para ele[A].
• 7: Você faria qualquer coisa só para encontrar com ele [A][definitivamente... isso tem ocorrido bastante.]
• 8: Enquanto lia isso, tinha uma única pessoa na sua mente.
• 9: Você simplesmente sorriu pois é verdade.
• 10: Você estava tão ocupada pensando nele[A] que nem percebeu que o número oito está faltando.
• 11: Você subiu até onde deveria estar o oito e agora está silenciosamente rindo de si mesmo.
• 12: Você fica 100% dependente dessa pessoa.

Pois é... Doze sinais.
E você, tá apaixonado [A] ?

Segundo Dia.

Segundo dia: nove coisas sobre você.

1. Preciso trabalhar. Não suporto estar parada. Preciso de movimento, ação.
2. Tenho uma vaca de pelúcia chamada Leah.
3. Amo Fuscas!!!
4. Quando estou apaixonada, emagreço.
5. Tentei tomar e gostar de chimarrão, só por que fui para o RS e era aparentemente legal.
6. Sou de Gêmeos, amo ser de Gêmeos. Gêmeos é o melhor signo do zodiaco.
7. Na minha cabeça, posso conquistar qq pessoa com o meu sorriso. Me acho uma conquistadora nata. [acho que funcionou neh :D] [kkkkkkkk, não, nessa eu tinha que rir]
8. Não jogo fora meus livros. Mesmo aqueles que eu sei que nunca vou usar na vida. Estão todos aqui. Amém.
9. Estou apaixonada demais nesse momento.

[ps: esse negócio parece ser terapeutico. aliás, parece ser um tratamento terapeutico...]