"Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz."
Tati Bernardi.
E HOJE eu estou assim. Tal qual um texto deTabi B.
E quem disse que eu não posso escolher?!
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Dona Felicidade, cadê você?
Tô que nem fncionário público. Não ando fazendo NADA no trabalho. Kkkkk'
Em meio a tantos nadas, baixei algumas músicas na rede. E olha só a pérola encontrada.
Ahhhh! :D
Voltei a ser criança!
A Dona Felicidade - Angélica.
Lua lá no céu,
Queijo pão de mel
Na ponta do pincel,
Mostra no papel aonde encontrar
A tal da dona FELICIDADE.
Perguntei pro céu
Perguntei pro mar, pro mágico chinês
Mas parece ninguem sabe, aonde a felicidade
Resolveu de vez morar
Até que um anjo me disse, que ela existe
Que é tão fácil encontrar
Bem lá no fundo do peito o amor é feito
É só você se entregar
E você vai ser muito feliz,
É só na vida acreditar
E você vai ser muito feliz,
É só na vida acreditar
Lua lá no céu...
Lálálálálálálálálá
Lálálálálálálálálá...
Adooooooooro! uhaushashu
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Retorno [dois]
Tirando as teias de aranha do Conversa.
Nossa, isso aqui estava abandonado.
Meu Deus. Logo eu. Viciada nisso aqui tal qual a alguém que eu conheço no seu vidrinho de Rivotril.
De volta então.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Já Passou, de Chico Buarque
Já Passou.
Já passou, já passou
Se você quer saber
Eu já sarei, já curou
Me pegou de mal jeito
Mas não foi nada, estancou
Já passou, já passou
Se isso lhe dá prazer
Me machuquei, sim, supurou
Mas afaguei meu peito
E aliviou
Já falei, já passou
Faz-me rir
Ha ha ha
Você saracoteando
Daqui prá acolá
Na Barra, na farra
No forró forrado
Na Praça Mauá, sei lá
No Jardim de Alah
Ou num clube de samba
Faz-me rir, faz-me engasgar
Me deixa catatônico
Com a perna bamba
Mas já passou, já passou
Recolha o seu sorriso
Meu amor, sua flor
Nem gaste o seu perfume
Por favor
Que esse filme
Já passou
domingo, 28 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
Alegria não tem fim.
Há as pessoas que levam anos pra deixar marcas em nossas vidas. Seja um amor, uma amizade, uma paixão.
Existem aquelas que não precisam de menos do que dez minutos de conversa, pra marcar a sua vida pra sempre. Deixam diálogos, pensamentos, idéias, sinceridade e franqueza. Muitas vezes, falam coisas mínimas, que para muitos, nem são percebidas a olho nú.
Recentemente, tive a sorte, a sorte de criar um novo vinculo, uma nova amizade. Alguém que tem me ajudado, e nem sabe tanto disso. Alguém que tem plantado em mim, a semente da alegria.
O que você faria se do nada, te falassem isso:
-- Ei, quantos dentes tu tens?
Jamais ouvi e irei ouvir de ninguém na vida coisa igual. [kkkkkkkkkkkkkkkkk'] Certamente, JAMAIS irei esquece-la, por isso e outras tantas coisas "únicas" que me disse.
Em seguida, neste mesmo diálogo, ela me disse uma coisa, [que mais uma vez, nunca ouvi na vida] linda e que definitivamente, nunca pensei em dizer ou ouvi alguém dizer. Não por ser completamente pessimista, mas por que nunca textualizei essa idéia.
Enfim, ela então me disse:
-- Eu tenho um sonho... ah, sonho não, pois isso eu vou realizar, então, é uma vontade, que é fazer odontologia! :D
Sabe quando você realmente escuta algo, que não pode deixar passar em branco? Então. E ela me falou isso de uma maneira tão displicente, leve, como se tivesse dizendo a cor de sua camisa.
Parei. Sorri.
É comum as pessoas falarem de seus sonhos. Eu tenho os meus. Todos nós temos. E quando os citamos em alguma conversa aleatória, sempre fica aquela idéia de algo "inalcansável". Ou algo que vá demorar a se concretizar.
E com ela não. Me pareceu algo presente. Traçado, objetivado. Foi inevitável não fazer uma explanação sobre isso.
A sua positividade é algo exuberante! Ela exala isso. Sua traquilidade, seu alto-astral, seu otimo humo... é contagiante.
Dez minutos de conversa bastaram. E ela deixou em mim a vontade de seguir por este caminho. Seu sobrenome é POSITIVIDADE. Nunca vi alguém que exalasse isso assim, em tudo que fala!
Ela me fez ver, em tudo que fala, que REALMENTE é necessário pensar positivo. Acreditar em si. Olhar pra sim como algo mais importante do mundo.
Quem me conhece sabe da fase delicada em que atravesso. E "esbarrar" com alguém assim, está me fazendo mudar certos conceitos. Ela nem diz muita coisa sobre determinado assunto. Mas o que ela fala, ah, o que ela fala me faz pensar.
De errante, migrei para pensante.
As vezes titubeio, sou humana. E ela está lá, sorrindo e falando, falando as "besteiras" de sempre. Com seu sorriso e seu alto astral nunca visto. E me deixa com um riso "leso" na boca.
Lhu, obrigado por ter aparecido. E espero que não vá embora tão cedo.
Desde já, adoro você, e as nossas besteiras. [ as da Usurpadora principalmente. - tan ran ran ran...]
sábado, 20 de novembro de 2010
Tempo de cura.
Certamente que algumas pessoas não irão concordar com o que direi a diante. E a elas eu peço desculpas. E peço desculpas a mim mesma. Acho que primordialmente. Acontece, que eu não consigo fugir do que ainda trago no peito. E o que eu trago, ainda tem caco o suficiente pra cortar. Eu sei que tenho como opção não ferir este velho e cambaleado coração. Apenas sei que, por qual motivo desconheço, eu não consigo. Apenas não consigo. Não agora. Não hoje. E acredito que não nos próximos dias.
Eu ainda me vejo presa. Presa a você. Mesmo com todas as indicações suas e de terceiros, mesmo com todas as setas de aviso, mesmo com as palavras mais duras e secas, tanto suas quanto de outras pessoas, eu ainda me sinto presa. É algo que a minha razão não consegue entender. E por mais que a de qualquer um entenda perfeitamente, e desenhe pra mim numa folha em branco, a unica coisa que eu enxergo, ainda são seus olhos, sua boca, seu riso, o tom da sua pele e sinto o seu cheiro se fazendo morador em meus pulmões. Eu rezo, todos os dias, para que que pare de te ver tanto. Que eu pare de sentir tanto a sua presença. E nem minha razão e meu coração [muito menos], conseguem se desfazer da nossa história assim.
Uma história marcada por intensidade, e dor. Eu e todo o planeta sabe, o quanto sofri. O quanto me ceguei. O quanto ignorei as tão famosas setas de aviso que me levariam pra fora da sua vida. Eu mantive-me surda diante a tantos "silêncios", a tantos "gritos". Eu permaneci numa relação, onde apenas eu remava o barco onde ambas estavam. Seguidos sempre pelo timbre da sua estridente voz, eu remei sozinha. Até que minhas mãos tornaram-se em carne viva e eu não pude mais continuar. E lamentei ter demorado demais. Hoje, tanto as minhas mãos quanto o me coração estão cheios de feridas abertas, e apenas eu sei o quanto as mesmas estão demorando pra cicatrizar.
Sim, toda a história eu sei de cor. Dei além, amei além do que devia e podia amar. Me entreguei, mergulhei de cabeça. Não posso dizer que foi sozinha. Sei bem que no início, você segurou a minha mão, e juntas pulamos nesse mar. E no meio do caminho, você ficou à deriva, enquanto eu continuei a nadar. E agora, mesmo com todos os sinais de alerta, apenas agora, ao olhar pra trás, vi que estava sozinha nessa imensidão de sentimentos, e de grande maioria, meus.
Sim, eu sei. Eu sei de tudo isso e coisas que apenas nós duas sabemos e ninguém mais.
E por mais que eu tenha me magoado, me arrebentado, engolido tanta água, eu não trago raiva de você. Quando me dei conta de que realmente nós não "funcionávamos", eu tive os meus quinze minutos de loucura. Falei e fiz muita coisa. Tive raiva. Te ódio. Quis te rasgar inteira. Mas, foram apenas quinze minutos. Por que, provavelmente por besteira, e mais ainda por amor, eu percebi que o sentimento ainda seguia intacto. Ferido, sim. Mas ainda presente. Em situações como esta, é preferível sentir raiva. Ajuda a anular qualquer sentimento bom que ainda reste. Mas não foi o que aconteceu. Infelizmente.
E por mais que eu tivesse remado, nadado, corrido e feito tripas coração pra entender a dinâmica dessa relação, e por muitas vezes tendo carregado você, nada disso foi o bastante. Por que custou pra entender que uma relação, ambos tem que dar a sua igual porcentagem. Bom, e tarde pude perceber.
Mas eu sou intensa demais. E eu vivi cada segundo intensamente dessa relação. Dos mais maravilhosos, até os mais complicados. E agora estou sem você. E agora estou sem essa história.
Sim, eu sei que isso não deu certo. E eu nem vou te pedir nada. O que eu tive de pedir, já foi pedido. Existem muitas coisas que eu não compreendo, é fato. Coisas que talvez, para quem esteja de fora, é facilmente identificado. Mas, EU não consigo compreender. E do que eu compreendo, você vem e diz o contrário. Me deixando ainda mais confusa.
Você diz amar, embora não saiba lidar com isso. E enquanto a mim? Eu continuo sem compreender a sua forma de amar, a que eu vejo.
O que eu sinto, é que ele não foi o suficiente pra suportar as brigas, intolerâncias, inconstâncias. Ele não foi o bastante pra suportar tantas coisas miúdas que aconteceram. E isso me deixa tão triste. Por que é nesse momento que eu olho para as minhas mãos, e alcanço as feridas abertas.
Então, querer? Não. Não dá mais. Você não quer, eu não quero.
Contudo, senhoras e senhores, não é fácil esquecer tudo assim. Principalmente para alguém como eu.Que amei e me abri de uma maneira nunca antes feita. Todo mundo tem um artifício para a sua cura. A minha é esta. Eu sinto falta, eu choro, eu falo coisas demais, eu choro outra vez.
E hoje [20/11] foi o dia mais angustiante! Sair do meu trabalho, e caminhar em direção oposta a todos os caminhos tomados em todos os sábados, os dias que nós nos encontrávamos, foi uma das coisas mais tristes que eu tive que fazer nos últimos dias. Ter que acordar cada dia e saber que a sua presença fisicas e emotiva, não estará mais ao meu lado me deixa verdadeiramente louca. Pois eu sinto a sua falta. A falta das suas ligações ao acordar, das ligações noturnas, de te ver aos sábados. E eu nem posso dizer que eu daria tudo pra ter isso de volta, por que nada do que eu fale, irá fazer mudar a atual situação. O que foi definido, foi definido.
Um dia, talvez possamos nos esbarrar, e eu espero estar bem demais, pra poder te olhar sem nostalgia a nada do que foi vivido. E se houver alguma coisa que eu desconheço, te pedirei pra esclarecer pra mim. Saber dos reais motivos.
No mais, sinto sua falta. Sinto uma abstinência incrível de você, sinto febres, falo o que não se deve falar. E eu sei, que vai passar. Já perdi outros amores, que me causaram dores semelhantes. E te garanto, vai passar.
É uam fase ruim, de carência, desejo, saudade. Mas passa, como tudo nessa vida.
Senhoras e senhores, peço uma orientação sobre qual o ônibus eu podenia apanhar. E no mais, peço do fundo do coração, paciência. Não é que eu esteja fazerndo papel ridículo, é a minha força de logo arrancar você de mim. E isso exige tempo... o tão famoso tempo...
Repito. Esse é o meu jeito de cura. Doloroso, certamente, mas eu nem disso consigo fugir.
Rogéria Person.
20/11/2010
22:46
E eu nunca senti tanto essa música quanto hoje ;s
"Recife,
5:03 da manhã. Sinto a ferrugem, telefone continua calado.
Chego em casa tomo meu wisky e alimento mais a minha solidão
O gosto amargo insiste em permanecer no meu corpo.
Corpo...corpo...está nú...
Gelado com o peito ardendo, gritando por socorro, preste a cair do 14º andar...
A sacada é curta, o grito é inevitável...
Eu vou acordar o vizinho, eu vou riscar os corpos, eu vou te telefonar...
E dizer que eu só preciso dormir..."
domingo, 14 de novembro de 2010
Amanhã, eu não sei.
"A sorte é sua de ser amado por mim e eu quero agora, ontem, semana passada. Amanhã não sei mais das minhas prioridades."
Tati Bernardi.
roubei do Só Sentimentos Vividos.
Tati Bernardi.
roubei do Só Sentimentos Vividos.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Não Fale, meu Amigo.
Don't Speak - Não Fale.
Pois é, nem fale o quanto essa música marcou a minha vida, e como, incrivelmente ainda marca. A muito tempo que não a ouvia. Em anos, uma vez ou outra, quando esbarrava com ela nas minhas seleções de música no computador. Não fale! Não fale o quanto eu amo essa música, e o quanto ela me faz lembrar ele. Aquele que já fora o meu melhor amigo. Hoje, um amigo que estou recuperando. Lembro de como ouvíamos essa canção nas tediosas tardes em minha casa, ou em sua casa. E eu dizia: - essa canção parece com a gente. Ele: - por que? Eu: - sei la. Só acho que parece. Acho que é por que ela fala de "um melhor amigo" Ele: - fala em perder um melhor amigo. Algo que tá se acabando...
Bom, e aconteceu. E como a música diz, eu perdi o meu melhor amigo. Lembrar dessa história me provoca sentimentos extremos. Nos conhecemos numa improvável escola, onde não éramos para estar, e provavelmente não seriamos amigos. Nem sentáva-mos juntos! Ele com um grupo dele, e eu com as minhas colegas irritantes. Éramos dois estranhos no ninho. Definitivamente, não era para estarmos naquele lugar. Não pertencíamos aquele ambiente. Mas, o destino nos uniu. Uma mãozinha aqui e alí, e nos tornamos inseparáveis. E melhor. Era uma amizade proibida! E sabemos bem, coisas proibidas não melhores. Meus pais não gostavam muito dele. Nunca soube o por que. Mas, que isso importava? Éramos amigos. Ponto final.
Dois adolescentes bobos, sentados em calçadas, rindo do nada... Partilhamos tantas coisas. Tenho tantas lembranças. Tenho cartinhas e presentinhos. Tenho frases e letras de músicas. Tenho segredos. Coisas que só falávamos um pra o outro. Havia sentimento alí.
E por um motivo, que apenas eu e ele sabemos e eu não irei divulgar aqui, isso acabou. Se desgastou. E por uma decisão muito mais dele do que minha, partimos em direções opostas.
Estava decidido. Acabou.
Hoje, estamos nos reencontrando. Depois de um ensaio frustado a dois anos, hoje estamos acertando os ponteiros, e de forma natural, leve... E quer saber? Estou adorandoooo! Ele sabe. Ele não fala, mas suas atitudes mostram que ele está tão feliz quanto eu. Eu o conheço bem. Ele acha que não, mas, 'amigo, sinto muito, eu talvez seja a primeira pessoa depois de você que te conhece muito bem'.
E falando diretamente para segunda pessoa no singular, falo pra você meu amigo.
Você se surpreendeu em saber que eu sofri muito sem você. Segundo você, já era algo predeterminado para os dois, era algo que ambos julgou ser o melhor. Na verdade, meu amigo, eu sofri muito sem você. Foi muito difícil. Sabe aqueles períodos de abstinência? Era mais ou menos isso.
Sem você foi 'dose'. Sem você os filmes não tinham graça. O pão do hiper não tinha o mesmo sabor. As calçadas não eram mais aconchegantes. Os orelhões eram apenas orelhões. Sem você toda e qualquer musica brega não me fazia rir. Nem aquelas internacionais onde só nós dois achávamos graça, tinha a mesma graça. Nossa, sem você os segredos não eram segredos. Sem você os meus almoços [macarrão e bisteca] eram tão solitários. E as letras das traduções das canções escritas em cadernos, era apenas letras. Os signos e suas características nem diziam mais nada. Madonna e seus clips chocantes nem me chocavam mais. Os chocolates que você traziam do bolso eram apenas chocolates de supermercado. Os planos 'maquiavéliquinhos' com outras pessoas não eram tão mirabolantes. E aquela fita cassete que você gravou as canções do Silvercher já não toca mais.
Lembro, divíamos tudo. Eu era sua, e você era meu. E os outros eram 'sombras'. Você era o meu melhor amigo. Sempre foi. Só tinha você. Só tinha sua voz em meio as madrugadas. E conviver sem tudo isso, do nada, pra mim foi complicado meu amigo.
Eu tive que reaprender a caminhar sozinha. Tive que gostar de outras músicas que não eram as que gostávamos. Tive que ver outros filmes que não eram os que víamos. Tive que conhecer outras coisas, pegar outros ônibus, rir de outras piadas, ganhar outros presentes.
Sem você a coisa, realmente ficou feia.
Então o tempo passou e eu me refiz. Assim como você, que mesmo comigo, era sozinho e tinha a sua vida. Eu sempre respeitei isso, por saber da minha fundamental importância em sua vida. E sabe o que eu sempre gostei em você? Você nunca falou nada sobre isso, e sim demonstrou. Com todo e qualquer detalhe, que faziam total diferença.
E esses detalhes estão voltando. Meu Deus, você não sabe o quanto estou feliz. Sabe, ver o seu sorriso depois de quase três anos, ver seu jeito de falar mau de alguém de maneira engraçada, ver você gargalhando de uma coisa besta que eu falei, ver o seu humor negro e ácido novamente, ver o seu jeito doce em dizer: "liguei pra saber como tá, dar boa noite", me deixam imensamente feliz.
Eu sei que talvez você nem leia, nem comente ao final, mas eu sei, eu apenas sei que tudo que eu falei despertou num lugar do teu cérebro e coração, a mesma sensação que eu estou agora. Sabe por que, por que eu sei que você é muito orgulhoso pra sair declarando isso publicamente, seu chato! Deixa então para as demonstrações, eu aceito assim.
Eu tenho o MAIOR ORGULHO DE SER A ÚNICA a derreter o seu coração de gelo.
[palavras suas.]
Bom, eu nunca falei isso... e talvez você ache estranho ouvir de mim isso agora. E acho que eu nunca falarei adiante... mas, eu amo você. Meu amigo. Sim, pois, eu ainda o considero assim.
E quanto as coisas que virão... virão! E como eu e você decidimos, com calma. Deixar fluir.
Agora segue a tradução da música, Don't Speak [que ele já falou que eu a curti mais do que ele... bobinho, sei que sempre que ouviu, lembrou de mim...]
Você e eu,
Costumávamos estar juntos
Todo dia juntos, sempre
Eu realmente sinto
Que estou perdendo meu melhor amigo
Eu não posso acreditar
Que isso poderia ser o fim
Parece no entanto que você está deixando ir
E se isso for real
Bem, eu não quero saber
Não fale
Eu sei só que você está dizendo
Então, por favor, pare de explicar
Não me diga porque isso magoa
Não fale
Eu sei o que você está pensando
Eu não preciso de suas razões
Não me diga porque isso magoa
Nossas memórias
Bem,elas podem ser convidativas
Mas algumas são totalmente
muito assustadoras
Como nós morremos, ambos, você e eu
Com minha cabeça em minhas mãos
Eu sento e choro
Não fale
Eu sei só que você está dizendo
Então, por favor, pare de explicar
Não me diga porque isso magoa (não, não, não)
Não fale
Eu sei o que você está pensando
Eu não preciso de suas razões
Não me diga porque isso magoa
Está tudo terminado
Eu consegui parar de fingir quem nós somos...
Eu posso nos ver morrendo... estamos?
Não fale
Eu sei só que você está dizendo
Então, por favor, pare de explicar
Não me diga porque isso magoa (não, não, não)
Não fale
Eu sei o que você está pensando
Eu não preciso de suas razões
Não me diga porque isso magoa
Não me diga porque isso magoa!
Eu sei o que você está dizendo
Então por favor pare de explicar
Não fale,
Não fale,
Não fale,
Oh eu sei o que você está pensando
E eu não preciso de suas razões
Eu sei que você é bom,
Eu sei que você é bom,
Eu sei que você realmente é bom
Oh, la la la la la la La la la la la la
Não, não, uh-huh me acalme, quieto querido,
quieto, quieto querido,
não me diga porque isso machuca
quieto, quieto querido,
quieto, quieto, não me diga porque isso machuca
[é isso, fim de post. postado]
Pensando bem...
O MAIOR INIMIGO DA VERDADE, NÃO É A MENTIRA E SIM, A CONVICÇÃO."
(Friedrich Nietzsche)
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Eu e os Rapazes da Rua.
Quando criança, ficava debruçada no muro da casa da minha prima, olhando os rapazes da rua a jogar futebol. Meus olhos cintilavam olhando os movimentos que eles faziam em meio a rua de terra.. Ficava estagnada ao vê-los correndo atrás da bola, jogando-as pra lá e pra cá. Geralmente sem camisas e shorts folgados (via-se tudo), que variavam entre as cores azul, vermelho e preto.
Minha prima comentáva:
-- Olha como, desde pequena já observa OS MENINOS. E com olhos brilhantes! Isso é ótimo.
É. Eu os olhava com todo o fascínio do mundo. Na verdade, eu gostaria mesmo é de estar entre eles. Queria jogar bola com eles.
R.
03/11/2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Bom momento.
Eu apenas tenho a agradecer a Deus. Pela ótima fase que tenho vivido. Fase esta que se iniciou segunda passada. Diante de tanta coisa ruim, sentimentos ruins, palavras ruins, vidinha ruim, ter um período de bonança é maravilhoso. Cara, eu sou uma pessoa boa. Sério mesmo. Não digo pra me vangloriar não. Digo isso por que realmente acho. As vezes dá até raiva da minha bondade. Bom, mas isso é assunto pra um outro post. Acontece que, eu sou uma pessoa boa, e me perguntava sempre se eu merecia passar por tantos momentos ruins. Eu sei que ão sou perfeita. Erro muito e erro feio. E por estes meus erros, eu me calava diante esses maus bocados que atravessava. Penso: bom, sobre isso ou aquilo, eu definitivamente mereço.
Deus me conhece e sabe que sobre esses tais erros, eu me baseei naquele ditadozinho: aja duas vezes antes de pensar. E eu sou muito disso. Agir, agir e agir. Por impulso. Mas sou mulher o suficiente pra assumir pra mim mesma no que tenho errado e no que eu errei. Sei que magoei muita gente, fiz chorar e sofrer. Talvez por isso, certamente foram bem colocadas as lágrimas, dores e amarguras.
Mas acredito que paguei um bom preço por estes erros. E Ele agora está olhando por mim. Eu peço isso todos os dias. Peço por mim, pelos meus. Contudo, eu agradeço densamente a Ele por esta trégua. Esse momento de paz.
Eu estou mais madura. Mais relaxada. Mais "easy". Claro que mudanças não vêem de uma hora pra outra. Mas quando ela é natural, a gente nem sente. E eu acredito que tenho mudado. Em MUITOS aspectos. Esse período de "zica" me fez crescer, avaliar muita coisa, e me ver e as minhas relações com outra ótica. Sei também que o caminho é longo, árduo. Que posso titubear aqui, ou ali. E quem sabe, cometer alguns dos mesmos erros. SOU HUMANA. E falha demais. Mas trago em mim, uma vontade enorme que querer vencer, acertar. E disso, eu não vou abrir mão.
É fato que estou mais fortalecida. É fato que estou mais consciente em relação a um série de coisas. E sei que tenho muito a aprender. Eu confio o meu taco, e sei que posso conseguir.
R.
domingo, 31 de outubro de 2010
Homem na cozinha.
Estava conversando amenidades com uma colega, quando o celular dela toca. Era o seu marido do outro lado. Segue o diálogo:
-- Oi F. E ai, tudo bem por ai?
-- Tá sim amor. Mas, aconteceu uma coisa muito estranha.
-- O que aconteceu?
-- O arroz.
-- A sim, você conseguiu fazer o arroz pra o almoço?
-- Então, é isso. O arroz.
-- Que tem o arroz F.
-- Eu coloquei pra cozinhar.
-- E...
-- Eu acho que ele tá estragado. Tá esquisito!
-- Ué. Como assim amor?
-- G. Eu não sei. Ele tá meio preto. Tá estragado, essa porra!
-- Amor! Eu não acredito. Você cozinhou o arroz integral amor.
-- Eu mermo não!
[hahahahahaha...]
sábado, 30 de outubro de 2010
Sempre!
— Snoopy, essa tem sido uma péssima semana pra mim.
— O que você pode fazer quando tudo parece sem esperança?
*beijo*
— Isso é um bom conselho!
— O que você pode fazer quando tudo parece sem esperança?
*beijo*
— Isso é um bom conselho!
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Meu nome é Marcela
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ai papai! É chorar de rir.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Arrume o seu quarto. Vá por mim.
Quer um conselho?
Eu poderia dizer: não se apaixone, ou se apaixone. Não tome decisão precipitada, ou "vá nessa, embarque! Não chore, não coma carne de porco, ou até mesmo, não curta música brega.
Mas, se ainda quer um conselho, eu te dou. Arrume o seu quarto!
Certo dia, ouvi dizer que: "quando o seu quarto está bagunçado, a sua vida também está." Até que ponto isso é verdade eu não sei [ou até mesmo sei rs...]. Eu não sou de acreditar em superstições, eu acredito em Deus, isso sim. Acontece que, desde segunda feira, dia 25/01/0 a minha vida deu uma verdadeira guinada de 180°, e graças a Deus, para muito melhor. Não sei se por coincidência [dizem que nada é coincidência], domingo agora, dia 24/10, eu arrumei o meu quarto.
Ele realmente estava terrivel. Bagunçado, desorganizado, todas as coisas fora do lugar. Assim como minha vida. Principalmente no ambiente familiar e amoroso.
No aspecto amoroso, era verdadeiramente lamentável. Ver duas pessoas que ainda se amam, caminhando para lados opostos é muito triste. A certo tempo, nós não nos entendíamos. AMBAS sofremos muito. Eu por querer insistir em uma relação, aparentemente sem futuro e ela por estar em duvidas do que sentia. Por diversas vezes, teve a certeza de que não era eu que ela queria. E numa dessas certezas, resolvemos, ou melhor, ela resolveu acabar tudo. Tivemos a coragem necessária, e colocamos um ponto final em nossa história. E isso aconteceu o ultimo sábado. [post anterior].
No ambiente familiar, eu vivia um completo caos. "o caos reina - Las Von Trier"
Desde que assumi a minha bissexulidade/homossexualidade, causei uma tremenda dor nas pessoas que mais amo. Minha irmã, meu pai e MINHA MÃE. E desde então, realmente, o caos reinou em minha casa. Minha familia ruiu. Eles não aceitaram, não entenderam. Perdemos completamente o diálogo, o contato, o vinculo. E eu, me isolava a cada dia. Ao voltar do trabalho, me encaminhava para o quarto, e de lá apenas saia no dia seguinte, pra voltar a trabalhar.
A razão da minha vida, minha mãe, mau olhava pra mim. Esbarrávamos pela pequena casa, trocávamos algumas palavras e só. Em meu silêncio, eu compreendia a sua dor de mãe. Realmente não é fácil, para uma mãe ver seu filho [a] amado [a] fugindo dos "corretos padrões" que a sociedade impõe, e ela segue como um cão fiel.
Eu sofri também com tudo. Imagine você, ouvir no meio da noite o choro e palavras constantes: "meu Deus, por que?" Ela não se conformou. E acredito que nunca irá. Com o fato de eu ter jogado um casamento pra o alto, e querer viver como eu realmente quero. E para mim, isso é compreensível. E então, foram seguindo os dias, semanas e meses. Torturantes.
Domingo agora, resolvi contar tudo para uma pessoa muito especial em minha vida. Ela ainda não sabia o que havia ocorrido. Minha prima, uma verdadeira irmã pra mim. Mesmo sem saber da sua reação, enchi os meus pulmões e contei. Ela chorou. Assumiu de que pra ela também foi um choque. Mas ela me apoiou. Me abraçou, me respeitou, me enxergou e me encontrou. Pois, até então eu estava completamente perdida. E ter o seu apoio de SANGUE foi fundamental pra mim, pra aliviar um pouco da angustia que eu sentia. Sei que o seu amor por mim, jamais irá acabar e que poderei contar com ela, sempre!
Neste mesmo dia, ela resolveu ter uma conversa com minha mãe. Entre lágrimas e vinho tinto, ela disse que nada havia a ser feito, a não ser, respeitar, apoiar. Pois agora mais do que nunca, eu precisava do respaldo da familia. Para que assim, eu não me perdesse de vez.
Enquanto isso, e seguindo o seu conselho, fui limpar o meu quarto.
-- Você sabe. Quarto bagunçado, atrai coisas ruins.
Limpei o chão, troquei os lençóis, pus os livros e DVD's em seus devidos lugares, limpei as estantes e prateleiras. Limpei tudo! Logo, o meu dia acabou. Fui dormir vazia e sem perceptivas. A semana seria tão somente a mesma da anterior.
E assim começou. Segunda feira, trabalho, papéis, documentos, chefe, pendências. Nem ví o dia passar. Eu já vem via a VIDA passar.
Quando as 16:32 desta linda segunda-feira, meu celular chama. Inevitável não sorrir com a trilha sonora da Paola Bracho tocando alto. Olhei no visor, e surpreendi. Era Bárbara. Ligou pra me dizer algo que a muito não ouvia, e sempre esperei.
-- Amor? Quero te ver.
-- È mesmo? Isso é bom. Mas teremos que esperar sábado que vem.
-- Eu sei. [ silêncio] Amor?
-- Oi.
-- Eu não queria ter terminado com você. Eu realmente percebi, que É VOCÊ. É você quem eu quero, e ninguém mais! Eu amo você, e quero voltar. Se assim você quiser, claro.
Depois de um breve momento de vertigem [isso mesmo, eu tive uma vertigem], abri um largo sorriso [desses que só eu sei dar] ainda confusa e incrédula. Aquela mulher, que eu tanto amo, me dizia agora o que eu mais desejei ouvir. E depois de conversar, decidimos reatar. Quem me conhece, já pode imaginar a cara de boba que eu fiquei a tarde inteira. ELA HAVIA VOLTADO PRA OS MEUS BRAÇOS. E agora, confiante de que não pretende sair tão cedo.
Mas o melhor, ainda estava por vir. Agora, eu irei narrar cronológicamente e minuciosamente os fatos.
No caminho de volta pra casa, após o trabalho, parei numa loja de artigos variados, pra comprar uma caneta. Permaneci no lugar uns quinze minutos, enquanto papeava com a proprietária. Reparei que no lado esquerdo do balcão. Reparei que ao lado esquerdo do balcão da loja, havia uma grande variedades de cartões. De amizade, amor, aniversário, evangélicos e ... para mães. Não sei o que me deu. Pensei em comprar um cartão e entregar a minha mãe, mesmo com a incerteza de sua reação. Se iria gostar ou achar que eu estou fazendo média. Contudo, senti uma avassaladora vontade de dar este pequeno gesto de agrado de filha, sem esperar nada em troca. O cartão dizia: "mãe,a única pessoa no mundo que vai realmente sentir as minhas dores e sorrir com minhas alegrias." Peguei a caneta que havia comprado, e dediquei o cartão.
Eu não lembro exatamente as palavras que usei, mas disse que, assim como ela eu estava sofrendo muito! Que o que mais queria no mundo, era o seu perdão e seu carinho de volta. E que um dia, possamos diálogar sobre tudo e qualquer coisa. E por fim, que eu a amava demais.
Cheguei em casa, e entreguei o cartão. Ela leu. E quando se voltou pra mim, seus olhos estavam inundados, assim como os meus. Então, me abraçou e me disse:
-- Eu te PERDOO filha! Só não me faça sofrer mais. E tome muito cuidado, evite sair tanto. O mundo lá fora é muito perigoso.
Ouvir aquilo, foi um verdadeiro bálsamo para minhas feridas abertas. Eu obtive o perdão da pessoa que mais amo no mundo. E que um dia, magoei demais. Ficamos abraçadas durante minutos. Meu coração completamente disrritmado e meu corpo protegido em seus seguros braços.
Depois, ela foi pra cozinha, reclamando por eu não estar me alimentando bem. Fez meu jantar. [coisa que já era rara de acontecer rs...]
Em seguida, encheu meu quarto com sua presença e disse: " não use roupa de homem não viu? Use maquiagem! Você fica linda de maquiagem!"
Então sorri. E respondi: "Tá certo mainha. Pode deixar"
E desde então, os meus dias estão MARAVILHOSOS. Tenho o apoio incondicional da minha prima/irmã, e ela foi peça fundamental pra que essa reconcialiação tivesse ocorrido.
O meu amor, voltou pra os meus braços, em TODOS OS SENTIDOS [estamos muito felizes. Te amo Bárbara!]
E o melhor: Estou reconquistando a MINHA MÃE!
Eu já disse que não sou supersticiosa. Tenho fé em Deus. E peço que ele olhe por mim, todos os dias.
Mas, se ainda quer um conselho...
Não custa nada. ARRUME O SEU QUARTO!
Recife, 27 de outubro de 2010.
R.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Ah, Paola.
Hoje me bateu uma sindrome de Paola Bracho! Saudade dela cara. No blog Conversa Miúda anterior [que Deus o tenha] tinha um post linnnnnnnnnnndo falando dela. Pense numa mulherzinha safada. Pensou? Paola era três vezes mais. Mas, sem perder o humor, claro e evidente. Opa opa... não há safadeza de Paola em mim não heim. Não mesmo. Até que to quetinha, santinha, inha... inha.
É que, depois de tantos dias [e põe dias nisso] com a sensibilidade mega aflorada e depois de ter chorado litros, acordar um dia BEM, tranquila, sorrindo cinicamente, chamando de a chefe de linda e gata, saí por ai dando oi e tchau pra todo mundo... bom, essas coisas, me deu um up, sabe. Entre outras coisas mais. [não. os peitos vai de cilicone. kkkkkkkkk']
Sei lá, lembrei dela. Da diva. Da Paola. Mesmo sendo uma cruel e carrasca [coisa que eu JAMAIS serei] a Paola brilhava. Iluminava. Se desprendia de conceitos. Era "queridinha" pra cá e pra lá. E por hoje, eu tô assim. Um pouquinho Paola. Não tentando rir, mas rindo. Não tentando gargalhar, mas gargalhando. não tentando mangar, mas mangando mermo do pobre fudido do lado. [não, eu não sou perversa.]
Ahhhh Diva!
Eterna.
[porém confesso.... ah não, não tenho nada pra confessar. me liguem, que talvez eu diga.]
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Humor. :D
Ahhhh.... O Conversa Miuda antigo, que Deus o tenha, era muito, muiiiito melhor que este. Ah gente, fato é fato. Acho que este, tá faltando humor!!! Humorrrr.... segue esse gif então!
bjkitas roliças!
bjkitas roliças!
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Por Amor, ou por Besteira?!
A menina esperava seu homem chegar
E olhava todo dia a linha do mar
Ele só quer escutar o que ela quer dizer
Ela sabe do desejo do seu coração
Aí ela disse: vai querer?
O menino esperava sua mulher chegar
E andava todo dia em cima do mar
Ela só quer escutar o que ele quer dizer
Ele sabe do desejo do seu coração
Aí ele disse: por amor, ou por besteira?
domingo, 17 de outubro de 2010
Traição.
A Traição.
A traição
Que guardo entre os dedos da mão
Me leva, me guia
Me deixa na estrada
Dos passos passados por mim
A traição
E no fim do caminho o perdão
Uma curva escondida
Entrada e saída
Vontade perdida de amar
Você surgiu
O céu caiu
Sem estrelas, sem Deus
Seus olhos fecharam nos meus.
A traição
Nas batidas do meu coração
Me leva, me guia
Assim, como um rio
Que segue meu destino sem mim
Você surgiu
O céu caiu
Sem estrelas, sem Deus
Meus olhos fecharam nos seus
Sempre haverá, uma nova paixão
Somos tudo que vamos perder
Amores demais, que vem e que vão
Tantas canções pra esquecer
Você surgiu
O céu caiu
Sem estrelas, sem Deus
Seus olhos fecharam nos meus
Tantas canções pra esquecer....
******
Nossa. Essa música é muito, muito forte. Estava eu, voltando pra casa, de um encontro MARAVILHOSO com a minha namorada, comemorando três meses de namoro, bodas de algodão doce *-*, no ônibus ouvindo Carol [Ana Carolina para os menos íntimos], aí paro nessa música. Dela, já tinha tirado até umas frasezinhas pra colocar no orkut. Mas nunca parei messssssmo pra ouvir. E ouvi. E entendi cada palavra. Resolvi então escrever umas mau-traçadas linhas sobre o assunto.
Eu já trai. E já fui traída. Isso não é nada digno. Nem pra quem trai e nem pra quem é traído. É terrível. Sim, é. Me colocando na segunda opção posso dizer que pra mim, sempre pesa mais a mentira. Não traição em si. Ele ou ela vai lá, pega alguém. Sim, e daí? E isso não me diminui, simplesmente por esse fato. Mas a mentira, ahhhh meus leitores, aí sim, o bicho pega. O sexo é apenas um detalhe, uma conseqüência. O problema é o que vem antes. É toda aquela conversa, todo aquele olhar, e todo aquele tesão. O problema é "querer" outra pessoa. É não pensar em quem está ao seu lado. Sim, falo do namorado, namorada, marido, mulher. É esquecer completamente da sua existência. O problema maior é a traição do sentimento, do pacto, da aliança, do vinculo. Por que, quando se trai, não se trai a pessoa. Ela nem sabe, o que tá acontecendo. Tá em casa, ou no trabalho. Nem sabe. Não sente dor. Nada acontece. Mas quando se trai, se trai o coração. O que foi combinado entre ambos. O amor. E isso sim, é que dói. A mentira. Então, eu descobri que quando a gente trai, a gente se trai. A gente mente pra gente mesmo. A gente se machuca.
Perdoar uma traição?
Sim, eu perdoo. Já perdoei algumas. Mas não perdoo facilmente essas outras coisas. A quebra desse pacto. Seria muito dificil olhar pra quem amo, e saber que ela, por um segundo, traiu o sentimento que temos.
Quando a gente trai, a gente acha que tá fazendo mau a outra pessoa, mas na boa, a gente se fere. E acredito que esse é o maior castigo.
Eu não sou santa. Não mesmo! Eu, como já disse, traí. Não justificando, mas, justificando, o que fiz e quando eu fiz, foi por que já não havia amor eros, estava incompleta. Ele ficou perdido, no meio de tanto nada. E eu sei, que não foi legal. Eu traí o amor fraterno que ainda havia, pois ele existia. E isso, eu levo comigo, eternamente. Pois é. Não é fácil também tá do outro lado. Bater forte assim, dói a mão.
Não minto. Podem me achar até uma cafajeste... mas quando eu amo, eu realmente não traio. Sou 100%. Sou corpo e alma. Eu acho que não teria coragem. Eu iria ficar pensando muito na pessoa. E quando eu a encontrasse e fosse dar um beijinho pra comprimentar, eu #comcerteza iria me sentir muito mau. Eu sei disso, por que esse fato já me ocorreu, a muito tempo atrás, nunca esqueci. Tá vendo? Que a gente faz mau pra gente mesmo? É.
Traição, perdoaria. A quebra do amor, seria mais difícil. Mas talvez, o amor que sinto, pela pessoa me faria perdoar. Afinal, errar é humano. E eu já errei tanto também... Só não erro outra vez.
Ah, o link pra baixar a música da Carol. rsrsrsrs....http://www.4shared.com/audio/g88RBhg1/Ana_Carolina_canta_Traio.htm
sábado, 16 de outubro de 2010
Odeio...
- Eu odeio taxistas que não usam cinto de segurança, falam ao celular enquanto transportam a minha vida, e questionam o fato de eu solicitar a gentileza dele desligar o rádio que transmite comentários esportivos em volume adequado para parcialmente surdos;
- Eu odeio programas sensacionalistas que insistem em ficar mostrando à exaustão a foto do sofá com o sangue da vítima;
- Eu odeio mulher vagabunda;
- Eu odeio gente lesada que passa uma hora na fila e só abre a bolsa para procurar a fatura quando chega no caixa;
- Eu odeio gente que depende do Estado para tudo;
- Eu odeio planos de saúde;
- Eu odeio porteiros ocupados demais com fofoca para perceberem que eu não tenho mãos disponíveis para abrir a porta do elevador;
- Eu odeio essa moda de chefs gatinhos e tatuados, com cabelinhos da moda;
- Eu odeio baratas aladas;
- Eu odeio PPS,SPAM e gente sem noção que cola meu endereço em cópias visíveis;
- Eu odeio a Oi.
Mas amanhã eu posso perfeitamente perdoar a mulher vagaba, a lesada da fila, os chefs sem sabor, os dependentes do Estado, o porteiro "distraído", e até a barata alada que é a única para a qual não houve escolhas. Aos demais, o fogo do inferno.
[sacado do Rainhas do Lar. Um blog divertidissimo. Vale a pena conferir.]
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Clarisse, a primeira.
“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade. Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
Clarisse Lispector
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Aqui.
Aqui
Eu nunca disse que iria ser
A pessoa certa pra você
Mas sou eu quem te adora
Se fico um tempo sem te procurar
É pra saudade nos aproximar
E eu já não vejo a hora
Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Você sabe que eu não sei jogar
Não é meu dom representar
Não dá pra disfarçar
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está
Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim
Aqui
Agora que você parece não ligar
Que já não pensa e já não quer pensar
Dizendo que não sente nada
Estou lembrando menos de você
Falta pouco pra me convencer
Que sou a pessoa errada
Eu não consigo esconder
Certo ou errado, eu quero ter você
Você sabe que eu não sei jogar
Não é meu dom representar
Não dá pra disfarçar
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está
Não dá pra ocultar
Algo preso quer sair do meu olhar
Atravessar montanhas e te alcançar
Tocar o seu olhar
Te fazer me enxergar e se enxergar em mim
[é só que eu queria. te fazer se enxergar em mim.]
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Tudo Certo.
♪ Calma, tenha calma
Minha previsão do tempo
Diz que hoje não vai chover
Alma, minha alma
Voa leve pelo vento
E me leva até você
Você me faz bem
Quando chega perto
Com esse seu sorriso aberto
Muda o meu olhar
Meu jeito de falar
Junto de você fica tudo bem, tudo certo
Sei, eu sei que vejo mais do que eu deveria
Mas é que eu sou mesmo assim
Sinto, eu sinto tanto a sua falta todo dia
Volta e traz você pra mim
Quem mandou você passar pelo meu caminho
Quantas vezes eu vou ter que repetir
Quantas vezes ?
Você me faz bem
Quando chega perto
Com esse seu sorriso aberto
Muda o meu olhar
Meu jeito de falar
Junto de você fica tudo bem
Fica tudo certo ♪
[mais uma da lú s2]
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Minhas palavras.
Distância estranha essa que nos separa, pois estamos tão perto.
Você sabe do que eu gosto, do que eu quero, até mesmo dos meus sonhos, mas ao mesmo tempo é como se não soubesse, não que você não se importe, mas vejo-te tão cansada.
E quando consigo olhar nos teus olhos, vejo sua porta ainda entreaberta, não entendo.
O fato é que me sinto protegida em teus braços, há um conforto e sentimento de paz tão grande ali, que eu sei que nada seria capaz de me atingir, e nada me atinge na verdade, você é a minha proteção!
Eu preciso de você, quero que me devolva toda aquela segurança que eu tinha, que você me permitia ter.
Conte teus problemas, mesmo que eu não possa os resolver. É bom ter alguém que nos ouça às vezes, e oh eu ainda estou com você, sempre estive, mas você ainda não consegue me vê aqui.
Tanta coisa eu queria dividir com você, tenho tantos sentimentos bons para te passar, tantas alegrias e tristezas para te contar.
Tenho medo de que nos percamos em tanta falta de nada, em tanta confusão e correria, de que não tenhamos tempo suficiente para nos conhecermos.
Não te culpo por essas e outras coisas, porque não sei o que existe dentro de você.
Te admiro por tirar forças de onde já não se tem, admiro o teu esforço em fazer com que tudo dê certo.
Onde está você?
Ficou encubada no tempo, perdida entre tantas lembranças, você não está aqui, lembranças boas essas que eu tenho, me trazem a esperança de que talvez, você abra os olhos e veja que eu ainda preciso de você, que meus braços continuam estendidos à tua espera.
Lembre-se: - Volte quando for possível.
[sacado de um blog muito, muito bom que achei por ai. ví que era um texto meu. não que eu tenha escrito... mas esse texto, me pertence. por que cada palavra, é de minha propriedade.]
domingo, 10 de outubro de 2010
Você...
Você me movimentou tanto. Você me provocou severamente sensações. Você me encantou tantas e tantas vezes, numa mesma frase ou num mesmo olhar. Você me sinalizou as curvas. Você soube respeitar cada tempo meu. E me desafiou em cada mentira. E me abraçou em todas as vezes que eu chorei. Você soube me provar que dizer 'sim' ou 'não' não significa sentir 'sim' ou 'não'. Fez boa parte dos meus textos. Me entregou uma safra de palavras. Me provocou as melhores cartas que eu fui capaz de criar. Foi o texto que eu mais escrevi de diversas maneiras, sempre querendo dizer a mesma coisa. Você acalmou a minha ansiedade. Despertou com sabedoria que apesar das palavras, o silêncio do olhar é essencial. Eu sempre adorei compreender o teu olhar e sempre tive um orgulho imenso de todas as vezes que você me ouviu sem usar a gramática. Você me manteve por perto mesmo quando eu não quis. E quando eu te feri, você não me deixou. E feridas, soubemos nos respeitar sem abandonar a idéia de futuro.
Por isso eu queria dizer que depois desse tempo, é um prazer estar presente. Entregues a um amor de gente que se ama e não se abandona por não querer, por não saber como, por tantos e tantos motivos que só você sabe, que só eu sei. Você é uma incrível poesia. E eu venho pensando e remando em direção oposta – para variar – logo eu, que falo tanto em mínimos óbvios. A tempos atrás, a gente se encontrava e se estranhava e não tínhamos a dimensão do que ia acontecer. Eu lembro de te querer tanto e em voz alta. Eu lembro de você querer sempre mais o mundo. Sem metáforas, você sempre quis o mundo. Sempre transbordou levando quem estivesse ao lado. E permaneci até agora. E permanecemos e eu queria mais uma vez, pela primeira vez, dizer que te amo. E te oferecer o ponto de interrogação, o meu ponto de interrogação, que é tudo o que eu sempre te entreguei. E você não recusou.
[sacado e adaptado de Mínimos Óbvios...]
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Ao meu redor.
Ao meu redor.
Tanta coisa fora do lugar
ao meu redor,
Minha parte dentro de você
já foi melhor
Um retrato que ficou
enquanto tudo passou
na poeira do tempo
Mesmo assim não quero te deixar
não há razão,
é preciso ainda enxergar
na escuridão
Espero, faço o que não sei
e quando a noite cai
eu espero pra ver
E na verdade você sabe bem
que eu não me iludo
que eu tenho tudo
de você,
por isso mesmo, não há mais ninguém
na cidade inteira que assim
te queira como eu
O brilho só aumenta a solidão
com nitidez
a paisagem presa a flutuar
mais uma vez
quanto tempo vai durar
a incerteza no olhar, o perigo das horas
Mesmo assim eu tento escrever uma canção
Espero, faço o que não sei
e quando a noite cai
eu espero pra ver
E na verdade você sabe bem
que eu não me iludo
que eu tenho tudo
de você,
por isso mesmo, não há mais ninguém
na cidade inteira que assim
te queira como eu
O tempo passa e eu não posso deixar
de dizer
Não, não vá embora
nunca mais, agora ou depois
as outras tardes, você guarde bem
nesse coração, onde não há pecado
nem perdão.
[Bárbara, eu TE AMO.]
Ne Me Quitte Pas.
Ne Me Quitte Pas
Ne me quitte pas, Il faut oublier,
tout peut s'oublier qui s'enfuit deja.
Oublier le temps des malentendus
et le temps perdu a savoir comment.
Oublier ces heures qui tuaient parfois a coups de pourquoi
le coeur du bonheur
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Moi je t'offrirai, des perles de pluie venues de pays
ou il ne pleut pas
Je creusrai la terre jusqu'apres ma mort
pour couvrir ton corps d'or et de lumiere
Je f'rai un domain ou l'amour sera roi
ou l'amour sera loi ou tu sera reine.
Ne me quitte pas
Ne quitte pas
Ne me quitte pas Je t'inventerai
Des mots insensés que tu comprendras
Je te parlerai De ces amants-là
Qui ont vue deux fois Leurs coeurs s'embraser
Je te racontrain L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas Pu te rencontrer
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
On a vu souvent Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux Il est paraît-il
Des terres brûlées Donnant plus de blé Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas Je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler Je me cacherai là
A te regarder Danser et sourire
Et à t'écouter Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Eu nunca tinha parado pra ler a tradução dessa música. Eu sempre a adorei. Pela sonoridade, pela intensidade das palavras, mesmo sem conhecer o idioma. Não sei se pelo frágil momento em que atravesso, a tradução da mesma, me fizeram arrancar muitas, muitas lágrimas. Acho que é a coisa mais forte que eu já ouvi. E a coisa mais intensa que alguém pode falar pra outro alguém.
E EU TE DIGO, COM TODAS AS LETRAS, VÍRGULAS E PONTOS QUE HÁ NESSA CANÇÃO. EU NÃO TIRO NADA. ELA É TUA. DO MEU CORAÇÃO ABERTO E SANGRANDO, PRA O TEU, QUE ESPERO QUE SE ABRA PRA QUE EU POSSA ENTRAR.
Não Me Abandone
Não me abandone, é preciso esquecer,
Tudo se pode esquecer que já ficou pra trás.
Esquecer o tempo dos mal-entendidos
E o tempo perdido a querer saber como
Esquecer essas horas que às vezes mata a golpes de por quês,
o coração de felicidade.
Não me abandone,
Não me abandone,
Não me abandone
Eu te oferecerei pérolas de chuva vindas de países
Onde nunca chove;
Eu escavarei a terra mesmo depois da morte,
Para cobrir teu corpo com ouro e luzes.
Criarei um país onde o amor será rei,
Onde o amor será lei e você será a rainha.
Não me abandone,
Não me abandone,
Não me abandone, eu te Inventarei
Palavras absurdas que você compreenderá
Te falarei daqueles amantes
Que viram de novo seus corações excitados
Eu te contarei a história daquele rei,
Que morreu porque não pôde te conhecer.
Não me abandone,
Não me abandone,
Não me abandone,
Quantas vezes não se reacendeu o fogo
Do antigo vulcão
Que julgávamos velho?
Até há quem fale de terras queimadas a produzir mais trigo na melhor primavera
É quando a tarde cai, para que o céu se inflame
o vermelho e o negro não se misturam
Não me abandone,
Não me abandone,
Não me abandone,
Não me abandones, eu não vou mais chorar
Não vou mais falar, Me esconderei aqui
Só para te ver dançar e sorrir,
Para te ouvir cantar e rir.
Deixa-me ser a sombra da tua sombra?
A sombra da tua mão? A sombra do teu cão?
Não me abandone,
Não me abandone,
Não me abandone,
Não me abandone.
Não me abandone.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
"Não há noite tão longa, que não encontre o dia."
Não sei quem fala isso. Mas o cara é muito esperto. Nada como uma noite bem dormida, uns sonhos reveladores,e voalá.... tudo novo de novo. Ontem eu tava um caco. Sério mesmo, um caco. Odiando o mundo e me odiando. E como disse, nada como uma noite bem dormida e uns puxões de orelha. No trajeto de casa pra o trabalho, aproveitei o tempo pra avaliar a minha postura diante certas situações. Assumo minha total parcela de culpa. Assumo minha culpa em relação a aquilo que venho recebendo. Ou melhor, da forma como venho recebendo. Sim, falo de amor. As pessoas lhe dão, aquilo que elas podem lhe dar. Cabe a você, ter discernimento necessário pra saber receber isso. O mesmo vale pra nós. A gente dá aquilo que pode. Ou dê o seu tudo, que seja. E se não puder dar mais, talvez por limitação humana, dê o que é permitido. Dê sem esperar nada. E a outra parte vai receber aquilo que lhe for conveniente. Duro né? Mas é verdade, infelizmente é verdade. Ele (a) não vai receber o que você está dando, exatamente da forma que você espera, que deseja. Por isso, é bom, sempre pensar. Eu tenho cometido um grande erro. Não é questão de dar mais do que receber. É questão de querer receber mais do que aquilo que é ofertado. Aquele grande erro de esperar demais. Querer demais. E nisso tenho pecado bastante. Tenho verdadeira mania de fazer sempre o melhor e esperar o melhor também. E o fato e que esqueço de que cada um tem o seu jeito de demonstrar o seu melhor, e que nem sempre este é identico ao seu. O que não significa que te amem menos.
Tenho um bocado a aprender. Espero me dar tempo necessário pra isso.
Eu tenho vivido o amor. Só que algumas vezes, de maneira errada. Acho que com uma intensidade nunca antes experimentada. Oras, mas o amor não é pra ser vivido? Sim, é. Mas acredito [ando aprendendo] que viver apenas não basta. Ele deve ser racionalizado. Entendeu? Raciocinado. Ou seja, pensado, articulado. Não o sentimento em sí. Mas ele, na relação, como um todo. É saber o que falar, na hora em que falar, projetar situações, tentar imaginar se aquilo vai ou não ferir. Um amigo me disse, que não existe esse papo de "ah! Falei da boca pra fora!" E é verdade. Mas acredito na 'inconsciência'. As vezes falamos inconscientemente algo que não era pra ser dito, e ai, já era! Mas, também passo a acreditar que, a boca expulsa aquilo que o coração tá cheio. No coração, a gente não manda. Fato. Na língua sim. A língua é a maior ferramenta pra se obter sucesso numa relação. Sabe por que? Por que a língua é uma faca de dois gumes. Ela corta quando vai, e corta quando vem. Por isso, deve-se tomar muito cuidado com o que se é falado. Afinal, palavra dita e tapa na cara, são coisas que vão e não voltam mais. E associando os dois, quem 'bate/fala' nunca lembra, mas é em quem 'apanha/ouve' que a marca fica colada. Eu sei, teoricamente tudo é lindo, fácil, uma beleza. E como uma nega falha do caralho, tenho pisado na bola. Acabo falando demais, e com isso causando mágoas e o pior me magoando. Quando a gente magoa a quem amamos, nos machucamos triplamente, pode ter certeza disso.
Acho que para algumas metas pessoais, sobre tal assunto, eu consegui dá uma evoluída. Falta muito. Ô se falta! Mas me diz, e se você tá fazendo tudo certinho, e o outro é que não corresponde? Como dito, problema do outro. Ele que deve ter a conciencia do que é melhor pra ele mesmo e pra ambos. Torça pra que seu amor perdure, e aguente firme. E se não conseguir, não era pra ser. Dizem que o amor supera tudo e qualquer coisa. Só que a paciência não. Eu sei disso. Sei dos meus erros e sei dos erros alheios. E essa regra, vale pra os dois lados.
Por hora, preciso batalhar pra mudar. Por mim, Independente de terceiros. Pra meu melhoramento e crescimento.
É falar menos, e entender as setas. ;)
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Crônica do Amor.
Crônica do Amor
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
[Arnaldo Jabor]
domingo, 3 de outubro de 2010
O Meu Desejo.
Encontro-me sentada no sofá. A música deixa rasto neste canto, não sendo por mim recebida. Sinto-me envolvida na volúpia que encontro no teu olhar. Teu olhar que acolhe o meu corpo. Meu corpo que te pede luxúria. Apetece-me vagabundear sobre a nossa intimidade que ambiciono. Peço ao passado que me traga o calor do teu pescoço, com o cheiro entranhado na derme. Ainda sinto teus lábios presos entre meus dentes. Ainda sinto o momento.
Desejo-te e não sei o que isso é; só sei que me estonteia de tanto me agarrar afincadamente a este desejo, não desejando perdê-lo. Será este desejo uma brisa que se transforma em tornado que me acorda, que me açoita os sentidos e me lembra que estou aqui? Será que dou permissão a este desejo coexistir porque desejo ter este desejo? Será este desejar o desejo que o faz sobreviver ou será o objecto do desejo que o aviva? Sinto que a serenidade já há muito foi escamoteada pelo desejo. Este não vive da ilusão, mas comporta a ilusão como vertente virtual, enquanto expressão da minha realidade vedada aos outros.
Em emoções sou de poucas certezas. Tudo me surge carregado de neblina, a razão e até as tuas expressões. Tenho só uma certeza: não desejo qualquer um e porquanto não é a busca de prazer o meu móbil. Não é a necessidade que me atormenta. A necessidade é limitada mas não o desejo. A necessidade de prazer não pode ser minha apenas – eu sei-o.
Será que este desejo de prazer, que permiti insuflar com o tempo, aumenta pelo perigo que me deveria afastar dele? Por vezes penso que não pretendo a satisfação deste prazer, mas por outras acho que controlo o sentido do meu querer para fugir à culpa. Por vezes, as minhas insistentes entregas ao desejo deixam-me cair no fosso que própria cavei e que me faço enfrentar perante a censura moral, que condena o meu tão desejado desejo. Penso em culpa: culpa de um pensamento, de uma palavra, de um gesto, de um toque, de um coito, de um gemido... só sinto culpa porque o outro me pode culpar. Mas sei que sou fraca e que me deixo entregar facilmente ao erotismo, fugindo da culpa rapidamente, que me quer ceifar o desejo ... ai!, como me possui este desejo!! Rapidamente me faço encontrar com o sustentáculo que me mantém na vertical: este desejo.
Será este desejo um preenchimento de um tédio? Mas como pode o tédio ter espaço na minha vida, se tento nunca lhe dar espaço de coexistência? Até porque se assim fosse não escolheria eu o objecto de desejo bem mais acessível, para concretizar a satisfação de prazer? Pois, mas, não procuro prazer, é verdade. Sinto-me tão embrulhada em pensamentos. Sinto-me tão desejosa de me embrulhar em teus braços.
Ai!!
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