quinta-feira, 7 de outubro de 2010

"Não há noite tão longa, que não encontre o dia."

Não sei quem fala isso. Mas o cara é muito esperto. Nada como uma noite bem dormida, uns sonhos reveladores,e voalá.... tudo novo de novo. Ontem eu tava um caco. Sério mesmo, um caco. Odiando o mundo e me odiando. E como disse, nada como uma noite bem dormida e uns puxões de orelha. No trajeto de casa pra o trabalho, aproveitei o tempo pra avaliar a minha postura diante certas situações. Assumo minha total parcela de culpa. Assumo minha culpa em relação a aquilo que venho recebendo. Ou melhor, da forma como venho recebendo. Sim, falo de amor. As pessoas lhe dão, aquilo que elas podem lhe dar. Cabe a você, ter discernimento necessário pra saber receber isso. O mesmo vale pra nós. A gente dá aquilo que pode. Ou dê o seu tudo, que seja. E se não puder dar mais, talvez por limitação humana, dê o que é permitido. Dê sem esperar nada. E a outra parte vai receber aquilo que lhe for conveniente. Duro né? Mas é verdade, infelizmente é verdade. Ele (a) não vai receber o que você está dando, exatamente  da forma que você espera, que deseja. Por isso, é bom, sempre pensar. Eu tenho cometido um grande erro. Não é questão de dar mais do que receber. É questão de querer receber mais do que aquilo que é ofertado. Aquele grande erro de esperar demais. Querer demais. E nisso tenho pecado bastante. Tenho verdadeira mania de fazer sempre o melhor e esperar o melhor também. E o fato e que esqueço de que cada um tem o seu jeito de demonstrar o seu melhor, e que nem sempre este é identico ao seu. O que não significa que te amem menos.
Tenho um bocado a aprender. Espero me dar tempo necessário pra isso.

Eu tenho vivido o amor. Só que algumas vezes, de maneira errada. Acho que com uma intensidade nunca antes experimentada. Oras, mas o amor não é pra ser vivido? Sim, é. Mas acredito [ando aprendendo] que viver apenas não basta. Ele deve ser racionalizado. Entendeu? Raciocinado. Ou seja, pensado, articulado. Não o sentimento em sí. Mas ele, na relação, como um todo. É saber o que falar, na hora em que falar, projetar situações, tentar imaginar se aquilo vai ou não ferir. Um amigo me disse, que não existe esse papo de "ah! Falei da boca pra fora!" E é verdade. Mas acredito na 'inconsciência'. As vezes falamos inconscientemente algo que não era pra ser dito, e ai, já era! Mas, também passo a acreditar que, a boca expulsa aquilo que o coração tá cheio. No coração, a gente não manda. Fato. Na língua sim. A língua é a maior ferramenta pra se obter sucesso numa relação. Sabe por que? Por que a língua é uma faca de dois gumes. Ela corta quando vai, e corta quando vem. Por isso, deve-se tomar muito cuidado com o que se é falado. Afinal, palavra dita e tapa na cara, são coisas que vão e não voltam mais. E associando os dois, quem 'bate/fala' nunca lembra, mas é em quem 'apanha/ouve' que a marca fica colada. Eu sei, teoricamente tudo é lindo, fácil, uma beleza. E como uma nega falha do caralho, tenho pisado na bola. Acabo falando demais, e com isso causando mágoas e o pior me magoando. Quando a gente magoa a quem amamos, nos machucamos triplamente, pode ter certeza disso. 
Acho que para algumas metas pessoais, sobre tal assunto, eu consegui dá uma evoluída. Falta muito. Ô se falta! Mas me diz, e se você tá fazendo tudo certinho, e o outro é que não corresponde? Como dito, problema do outro. Ele que deve ter a conciencia do que é melhor pra ele mesmo e pra ambos. Torça pra que seu amor perdure, e aguente firme. E se não conseguir, não era pra ser. Dizem que o amor supera tudo e qualquer coisa. Só que a paciência não. Eu sei disso. Sei dos meus erros e sei dos erros alheios. E essa regra, vale pra os dois lados.

Por hora, preciso batalhar pra mudar. Por mim, Independente de terceiros. Pra meu melhoramento e crescimento. 

É falar menos, e entender as setas. ;)

Um comentário:

  1. Muiiito bom.

    O caminho é esse. Autoconhecimento gera CONFIANÇA em si e nos outros. =)

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Rapá, tu tem alguma coisa pra falar? Conversa ai ó... é nesse quadradinho branco. Aceito qualquer tipo de coméntário. Os construtivos, os destrutivos, os engraçados, os sérios. Se for em dinheiro, melhor ainda!