Sim. Tá decidido. Vou me afastar de vez. Não por mim e por você. Nós somos fracos! E ainda necessitamos das nossas presenças, sei lá a que comparado, como uma espécie de alimento diário. E sem isso, agimos como em uma crise de abstinência daquela droga do qual o corpo já está acostumado. E isso é tão nocivo! Pois paramos de aproveitar quanto a nós mesmos, pra viver o outro. HOJE é fato conciderar que somos, ao mesmo tempo, o nosso imã e nossa criptonita (alusão a Comer Remar Amar). Como nos atraímos e nos repelimos constantemente e incansávelmente.
Por isso é melhor o total afastamento. Não por nós. Mas por que a situação exige. Por que eu não quero derramar sobre a mesa o restinho que ainda tem no copo. Quero manter essa "água" limpa e clara. Cuidar dela e guardar com um enorme carinho e cuidado. Esse líquidi tão precioso que tanto matou minha sede, mas também já me afogou de medo e angústia.
Ok. Entendo. Você que pra hoje, agora. Quer fazer esse copo transbordar novamente. E eu te digo, mil vezes... Não hoje. Não agora. As águas não seriam tão tranquilas assim. Não pra mim. Elas seriam turvas. Se misturariam com algumas "impurezas" que ficaram pra trás, bem lá no fundo do vidro.
Vai por mim. Deixe-me guardá-lo. Com cuidado.
Hoje, eu não quero encher copo algum. Quero gaudar o que me resta com carinho e cuidado e respeito.
E se ver você abastecendo, com esse turbilhão que você trás guardado no peito, outros copos... Seja o preço que devo pagar, pelo meu medo de tentar de novo no presente, que assim seja. É justo.
"Hoje eu não quero nada. Essa estrada eu já sei onde vai dar. Vai dar em nada. Não quero ir, nem voltar. Hoje eu não quero flor, hoje eu não quero dor... Não quero nada que rime com amor."
Sorte pra você, em sua busca. Em sua vida.
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Rapá, tu tem alguma coisa pra falar? Conversa ai ó... é nesse quadradinho branco. Aceito qualquer tipo de coméntário. Os construtivos, os destrutivos, os engraçados, os sérios. Se for em dinheiro, melhor ainda!