domingo, 29 de maio de 2011

E as 5:00 horas...

Sim. Tá decidido. Vou me afastar de vez. Não por mim e por você. Nós somos fracos! E ainda necessitamos das nossas presenças, sei lá a que comparado, como uma espécie de alimento diário. E sem isso, agimos como em uma crise de abstinência daquela droga do qual o corpo já está acostumado. E isso é tão nocivo! Pois paramos de aproveitar quanto a nós mesmos, pra viver o outro. HOJE é fato conciderar que somos, ao mesmo tempo, o nosso imã e nossa criptonita (alusão a Comer Remar Amar). Como nos atraímos e nos repelimos constantemente e incansávelmente.
Por isso é melhor o total afastamento. Não por nós. Mas por que a situação exige. Por que eu não quero derramar sobre a mesa o restinho que ainda tem no copo. Quero manter essa "água" limpa e clara. Cuidar dela e guardar com um enorme carinho e cuidado. Esse líquidi tão precioso que tanto matou minha sede, mas também já me afogou de medo e angústia.
Ok. Entendo. Você que pra hoje, agora. Quer fazer esse copo transbordar novamente. E eu te digo, mil vezes... Não hoje. Não agora. As águas não seriam tão tranquilas assim. Não pra mim. Elas seriam turvas. Se misturariam com algumas "impurezas" que ficaram pra trás, bem lá no fundo do vidro.
Vai por mim. Deixe-me guardá-lo. Com cuidado.
Hoje, eu não quero encher copo algum. Quero gaudar o que me resta com carinho e cuidado e respeito.
E se ver você abastecendo, com esse turbilhão que você trás guardado no peito, outros copos... Seja o preço que devo pagar, pelo meu medo de tentar de novo no presente, que assim seja. É justo.

"Hoje eu não quero nada. Essa estrada eu já sei onde vai dar. Vai dar em nada. Não quero ir, nem voltar. Hoje eu não quero flor, hoje eu não quero dor... Não quero nada que rime com amor."

Sorte pra você, em sua busca. Em sua vida.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Para L.



Recife, 23 de Maio de 2011.

Meu bem,

Sim, ainda tenho total direito e liberdade de te chamar assim: Meu bem! O fato de nossa relação ter chegado ao já esperado final, não ocuta o sentimento que ainda existe. Sim, a relação acabou, não o amor.
Tavlez, como diz minha tão amada Tati Bernardi, "Talvez meu amor tenha aprendido a ser menos amor só para nunca deixar de ser amor..."
Deixar de ver você como uma das principais pessoas da minha vida, certamente não irá acontecer. Lembra de quando eu dizia que não foi à-toa ter-nos conhecido? Acredito que agora, HOJE, nós descobrimos perfeitamente o por que. Eu plantei um amor jamais conhecido e sentido em seu peito e você me trouxe realidade. Ter conhecido você me mostrou a vida de uma ótica diferente. A ótica do humor, do otimismo, da realidade por dura e crua que ela seja. Você me trouxe uma fortaleza que eu jamais imaginei sentir. Me moldou e me refez. E primordialmente, me ajudou quando eu realmente precisei. Você nunca filosofou pra mim. Nunca me disse nada para que essa "mudança" se abatesse sobre mim. Para isso, foi apenas necessário 'viver' com você. Alí, dia a dia. Te vendo e te observando. Abstraindo aquilo que você me oferecia, seja isso conciente ou inconcientemente. Eu ainda não sei, e talvez com o tempo a vida me mostre, se essa minha mudança me fará bem, ou a quem estiver ao meu lado. Contudo, equiparando o que eu era e o que hoje eu sou, aceito isso sendo algo bastante válido. Firmeza. O ser forte.
Enquanto a você. Bem, tenho me surpreendido, pode apostar. Todas as vezes que, (isso eu acredito ser de fato inconscientemente rs...) me toca com minuciosas sutilezas e gentilezas. Não que você nunca fosse gentil, não é isso. E tenha abosuluta convicção, que todas elas foram mais um tijolo sendo retirado da parede que, enfim, infelizmente ou felizmente eu construí sobre mim.
E do mesmo modo em que eu mudei, ví você mudar também. Ví você, sempre tão eretil e firme, cometendo as mais impensadas-intensas-doces atitudes em nome de AMOR. Logo você, imagine. E eu também não sei, e acredito que nem você sabe ainda, se essa mudança será boa. No entanto, também creio ser de valia.
E mediante a todas essas nossas 'evoluções', vieram as mais profundas dores, medos, dúvidas.
Mas hoje, não falemos e nem pensemos sobre isso. Hoje, te digo e te proponho guardar o melhor que aconteceu. O melhor de nós. Quero lembrar das gargalhadas, dos chocolates, das brincadeiras, das amenidades. Tudo foi muito divertido. E foi assim, no primeiro e no ultimo encontro. Não quero lembrar que essa graça se perdeu algumas vezes pelo caminho. Penso em cada vez que a resgatamos. Como agora.
Ok. Fácil? Não. Finalizar o ciclo nunca é fácil. Ainda haverá vontade de ligar, conversar, sorrir. E, faremos tudo isso. Não se corta um vínculo assim, de maneira tão brusca. 
Desejo que possamos nos encaminhar de maneira limpa e sem danos. Que você seja tão feliz, quanto eu pretendo ser. 
Sempre levarei você comigo e o que adquirí ao longo desse tempo. Que seguamos tendo a conciencia do que é melhor para nós, mesmo que para isso, tenhamos que contrariar o que o nosso coração.
Ainda tenho aquela ideia de que, aconteça o que tiver de acontecer agora, do que permitir que mais dores e que o ódio bata em nossa porta.

A relação, acabou. Mas o que nos uni, não.

Grande beijo,

Rogéria.

sábado, 21 de maio de 2011

Teste.

Primeiro post via o celular!


Uau!


Nem é amostração meu digníssimo povo. É um teste.


;)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

(in)CONDICIONAL.



E mais uma vez VOCÊ me fez chorar.
Mas dessa vez, não foi de tristeza.
Eu não sei mesmo, de onde você tirou esse video, quem te mostrou... enfim.

Mas oh, ele é mais uma "martelada" nessa parede que me envolve.

Obrigada, é realmente uma das coisas mais lindas que já ví. E foi por intermédio de ti.

Era...

E o meu blog era tão dark né?

Pronto, resolví mudar...

PS: e é aí que bate uma saudaaaaaaaaaade do Conversa Miúda vs 2009...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pessoa... ♥




(Marina Lima)

Olhar você e não saber
Que você é a pessoa mais linda do mundo
Eu queria alguém lá no fundo do coração
Ganhar você e não querer
É porque eu não quero que nada aconteça
Deve ser porque eu não ando bem da cabeça
Ou eu já cansei de acreditar
O meu medo é uma coisa assim
Que corre por fora entra, vai e volta sem sair, oh, oh !
Oh, não ! Não tente me fazer feliz
Eu sei que o amor é bom demais
Mas dói demais sentir ...

(repetir...)

Ouvi ontem a noite. Linda né.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Adele'ando... ♥




Adele. ADELE. A-d-e-l-e!!!

Duas mil vezes, Adele! Contora inglesa, novinha que tive a sorte de esbarrar por aí.
Sabe aquele artista que você descobre e diz: Puta que pariu! Como é que eu não tinha visto antes??!
Aconteceu exatamente isso quando eu escutei Adele pela primeira vez. Desde então não larguei mais. (risos)
Ok. Quando eu ouvi Adele pela segunda vez. Antes de esbarrar com a jóia que é o seu ultimo disco, o "21", já tinha tido a graça de ouvir sua marcante voz. Uma participação especial no disco de Daniel Merriweather. Confesso que quando ouví, pensei: Nossa, a voz da Amy tá meio diferente. Mas eu gostei! (risos).
É. No inicio eu achei que lembrava a Amy. Perdão. Definitivamente não se parecem em nada. Excetuando aquela leve rouquidão ao fundo da voz.
Mas o fato é que desde já, gamei na voz da Adele.
Não sei explicar. Acho que é uma mistura da boa musica e a voz. O santo dos meus timpanos bateram (positivamente) com o seu timbre.
Não faz o tipo cantora "gostosa" ou exótica que se está acostumado ver por aií atualmente. Muito pelo contrário. Adele faz a linha normalzinha e estilo modelo Plus Size (aquelas mais gordinhas, assim como quem vos fala - bondade....). E quer saber? É SIMPLESMENTE LINDA!



Fiquei estarrecida com esse disco. O 21.
Tenho consumido Adele em doses homeopáticas diárias e indico.  Sabe aquele disco, que a gente  ama do começo ao fim, não acelera nenhuma música, e escuta incansávelmente? Então, é assim, desse jeitinho. 21 é um disco de grandes baladas românticas. Letras tocantes, e interpretações emocionantes...
E, eu com minha mania de encaixar musicas para finalidades, não poderia deixar a lista do maravilhoso CD de fora.


  1. Rolling In The Deep (Para começar uma boa transa.)
  2. Rumor Has It (Para continuar transando.)
  3. Turning Tables (Lembrar de um amor antigo ou atual, e das não tão boas especiencias vividas.)
  4. Don’t You Remember (Pensar em como já 'amamos' nessa vida.)
  5. Set Fire To The Rain (Não sei por que, mas me faz pensar em 'esperança'....)
  6. He Won’t Go (Fazer amor... Daquele jeitinho bem malemolente! )
  7. Take It All (Não sei. Sempre trava em meu MP4)
  8. I’ll Be Waiting (Boa pra tomar banho.)
  9. One And Only (Depois do amor...)
  10. Lovesong (Como o próprio nome diz, uma Canção de Amor, literalmente.)
  11. Someone Like You (Admitir pra sí os erros, sonhar de como queria voltar atraz em cada um deles.)
  12. If It Hadn’t Been For Love (Batucar nas coxas...- não é plágio das Chicas!)
  13. Hiding My Heart (Cochilar, com o sorriso nos lábios.)
  14. I Found A Boy (Viceral, orgânica demais....)
Lembrando que, essas emoções são MINHAS. E nada tem a ver com as suas traduções literais.
Acontece que é simplesmente perfeita pra mim.

E desde então, estou Adele'ando, por ai... ♪ ♥

sábado, 14 de maio de 2011

E (sempre) é assim...



A recaída de amor acontece como num daqueles pesadelos que se está caindo. De repente você acorda sentado na cama: Meu Deus, eu preciso saber! Mas se eu já estava tão bem há semanas. Volte a dormir, volte a dormir. Você já tinha decidido lembra? Nada a ver com você, chato, bobo, não deu certo. Mas eu preciso saber. Não, não precisa. Pra quê? Vai te machucar. Não! Eu preciso saber. Então levanto da cama.

Facebook, a desgraça em formato de parquinho virtual. Nome dele, aparece a foto azulada e ele de perfil. É tão bonito. Mas não há mais nada que eu possa ver. Nos deletamos mutuamente pra evitar justamente esse tipo de inspeção noturna. Mas isso não vai ficar assim. Ligo pra nossa amiga em comum. Ela não atende, afinal, são duas da manhã. Mando mensagem “me manda sua senha do Facebook agora ou vou ficar te ligando até amanhã cedo”. Ela manda a senha e um palavrão. Acesso. Vamos ver. Eu preciso saber. Eu preciso. Então vejo que ele não posta nada há cinco semanas. Fotos, fotos. A única foto nova é o flyer de uma festa que eu fui e ele não estava. Nada.

Jogo o nome dele no Google. Aparece uma foto dele alcoolizado dando entrevista em uma festa de mídia. Como é lindo. Tento o Twitter mas ele só escreve piada de político. Tento o Facebook, Twitter e blogs de amigos. Está ficando tarde. Se eu tivesse essa mesma concentração e minuciosidade e empenho e energia para o trabalho estaria rica. Estou retesadamente motivada e atenta. Mas não consegui nenhuma informação e eu ainda preciso saber.

São seis da manhã. Estou cansada. Coloco a música de quando você forçou a porta do quarto e entrou. Black Swan. Não sou boa de inglês como você, mas sei que é a história de algo que já começou fodido porque cresceu demais antes da hora, você que pegue um trem e suma daqui. Que bela música pra começar. Ok, agora estou chorando. Lembrei que eu me sentia tão viva com você me olhando bem sério e bem no fundo dos olhos e machucando meu braço. Sim, é definitivamente uma recaída e eu acabo de decidir que te amo mais que tudo no universo e que amanhã, ou hoje, porque já são sete e meia da manhã, vou resolver isso. Agora preciso dormir só um pouquinho.

Volto pra cama. Coração disparado. Não tem posição na cama. O que eu faço? Não tô a fim de ler, não tô a fim de ver TV. Aquelas outras coisas que se faz pra acalmar tô com preguiça agora, minha imaginação está indo toda para traçar um plano para que eu descubra. Descubra o quê? Não sei, mas sei que algo está acontecendo, ou eu não estaria assim. Porque eu sinto quando ele está com alguém, sabe? Eu sinto. Sim! A cartomante!

Ligo pra Zuleide. Você atende hoje? Mas é domingo, Tati! Atende? Só se for por telefone. Tá bom, então joga aí: ele está com alguém? Mas Tati, você quer mesmo saber isso? Quero, mulher. Eu preciso saber. Joga aí: ele está com alguma puta? Tati, eu não posso perguntar isso pras cartas. Pergunta aí: ele tá com alguma piranhuda desgraçada vagabunda vaca dos infernos? Zuleide pede desculpas e desliga. Preciso do Lexapro mas ele acabou há semanas, igual meu amor. E agora, de repente, preciso tanto dos dois novamente.

Você acha que ele está com alguém? Não sei, Tati, eu ainda tô dormindo, posso te ligar mais tarde? Você acha que ele está com alguém? E se estiver, Tati, quer ir ao cinema mais tarde? Você acha que ele está com alguém? Putz, sei lá, homem sempre tá comendo alguém né? Você acha que ele está com alguém? Tati, do jeito que ele gostava de você? Claro que não!

Chega, chega. Preciso me acalmar. Pra que isso? Se ele estiver com alguém agora, e daí? Terminamos não terminamos? Ele e eu não temos nada a ver, certo? Decidimos que era melhor assim, certo? Eu não tava bem com ele e nem ele comigo, certo? Porque era bom e tal. Aliás, meu Deus, como era bom. Mas não era bom pra ficar junto, certo? Então pronto. Chega. Adulta, adulta. Qual o problema se ele estiver agora, justamente agora, lambendo a virilhazinha de alguma desgraçada? Qual o problema? Ok, eu posso morrer. Eu definitivamente posso morrer. Chega, vou acabar com essa palhaçada agora mesmo.

Tomo banho, me visto, pego a bolsa, entro no carro. Considerando que ele não mora em São Paulo, não sei exatamente o que eu pretendo com isso. Mas me faz bem enganar o cérebro e fazer de conta que estou indo atrás da verdade. Na verdade vou só na casa de outro, preciso fazer qualquer coisa que não seja sofrer, mas não consigo. O outro não conhece Black Swan, não ri da história da Zuleide, não me aperta o braço.

Volto pra casa, destruída. Sinto tanto amor dentro de mim que posso explodir e bolhas de corações vermelhas atingiriam o Japão. Quase não consigo respirar. Chega, chega. Ligo pra ele. Ele não atende. Ligo de novo. Ele atende falando baixinho. Você está com alguém? Estou. Desligamos. Pronto, agora eu já sei. Depois de um final de semana inteiro de palpitações, descargas de adrenalina, músicas, textos, amigos, danças, gritos, sensações, assuntos, choros, dores, vida. Agora eu já sei.

O que eu nunca vou saber é porque faço tudo isso comigo só porque tenho tanto pavor do tédio. Era só isso o que eu precisava saber.


[Texto - Tati Bernardi ♥
Extraído do Blog Só Sentimentos Vividos ;) ]

sábado, 7 de maio de 2011

Agora...



Cultive, cuide, queira bem, o resto vem.”

Caio F. Abreu.

Tirinha.

No blog anterior, eu sempre postava umas tirinhas... Esse acho que não tem nada.
Enfim, segue uma então, que me fez rolar de rir e dizer: FATO!!







HAHAHA....
Homens... ¬¬

[re] Invenção!



Bom tchia Vida!
Hoje vim pensando no trajeto para o trabalho... a cidade amanheceu igualzinha a mim!
Recife, após um forte periodo de chuvas, amanheceu de céu azul, sol apino, LINDA, animada... uma chuvinha fina aqui e acolá, mas completamente aceitavel devido o momento.

Acordei otimista, desejando seguir a risca os planos traçados, pensando em mim, me vendo, me percebendo. Sorrindo á toa, abraçando pessoas, lendo revista de fofoca, elogiando a chef, comendo pão de padaria com mortadela, atendendo ao telefone dando aquele BOM DIA! para os clientes por mais chatos que sejam.
Hoje acordei como se tivesse num daqueles comerciais de margarina, saca? Familia reunida em volta da mesa, felizes e satisfeitos com os beneficios que a margarina pode tazer! [risos...., muitos risos...]

Acontece que hoje, inicia uma nova fase pra mim. AUTO-CONHECIMENTO. Auto reavalição. Focalizando todas as minhas energias para a minha melhora. 
E quer saber? Isso não é egoismo algum. É necessário

Que seja assim, DOCE, durante o dia inteiro, a noite inteira, o final de semana inteiro, o mês, o ano, a VIDA.

E não em canso de dizer... hoje a cidade amanheceu IGUALZINHA A MIM!

sexta-feira, 6 de maio de 2011


Só mais umas horas.
Guenta ai coração.

Eu vejo você.



"Eu tenho um milhão de motivos pra fugir de pensar em você, mas em todos esses lugares você vai comigo. Você segura na minha mão na hora de atravessar a rua, você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu solto uma gargalhada e você vira o rosto se algum homem vem falar comigo. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo."
 
Tati Bernardi.

O bom e velho Clichê.



"Eu sei, eu sei, o eterno clichê “isso passa”. Passa sim e, quando passar, algo muito mais triste vai acontecer: eu não vou mais te amar.
É triste saber que um dia vou ver você passar e não sentir cada milímetro do meu corpo arder e enjoar. É triste saber que um dia vou ouvir sua voz ou olhar seu rosto e o resto do mundo não vai desaparecer. O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim.
Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto.
Eu me agarro à beiradinha do meu amor, eu imploro pra que ele fique, ainda que doa mais do que cabe em mim, eu imploro pra que pelo menos esse amor que eu sinto por você não me deixe, pelo menos ele, ainda que insuportável, não desista."

Tati Bernardi.

Minha Candura.



Essa semana, chove aos cantaros em Recife. Hoje o céu, contrariando o que disse a matereologia de ontem, amanheceu azul e com poucas nuvens brancas. 
E para mim, o dia amaneceu cinza, nublado, chuva torrencial. Pra mim o dia amanheceu triste, com um Q de vazio. Hoje, amanheceu com lágrimas. Hoje, ele veio assim. Como meu coração, quebrantado e fudido. Logo ele, que estava tão duro e forte, a ponto de eu achar que nunca voltaria a ser punido pelas minhas ações impensadas. (ou suas...)
Hoje, o dia amanheceu sem você.
Minha pele amanheceu seca, e meus olhos molhados.
Hoje, aquela menina que fala abertamente do que sente, volta com a força toda. Aquela menina frágil e idiota, que chora sem que nem por que. (ou talvez não...), aquela menina que sofre, e sofre muito... mesmo por quem não mereça, aquela menina boa, de coração bom e partido ao meio, aquele que (você) conheceu... volta com toda a força.

Hoje, eu não vou fazer a vontade de ninguém.
--Esqueça, não vale a pena. "Dê as contas..."
Hoje, isso não vai funcionar pra mim.
Hoje, eu tô em carne viva. Cabeça cheia e peito vazio.
Hoje, eu caio.

E eu espero que só hoje. E se a chuva voltar amanha, ao menos há uma justificativa para um dia melancólico.

Hoje eu sou extrema e visceral. Hoje, volta aquela sensação de "pular e rezar pra o chão não chegar".


"E enquanto a VOCÊ, hoje, PENSE. E veja, o que deixou escapar..."



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PS: Querida amiga, e hoje também, vou contrariar aquilo que você sempre me fala... que um cara famoso disse:
--Amanha eu fico triste, hoje não.
Por que hoje eu vou sentir toda essa dor...pra amanha voltar a sorrir.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Diálog[uinho]



P. diz:
E ai moça.
F diz:
Oiiii
P. diz:
Dormistes bem?
F. diz:
Sim! Sonhei mto
de ontem pra hj
P. diz:
Lembra?
F. diz:
Érr... não
P. diz:
E eu não sonhei, com nada...  =/
Se não lembra, como sabe que sonhou?
rs...
F. diz:
Na verdade eu lembro. De algumas coisas....
rsrsrrs
P. diz:
ah!
P. diz:
Foi bom?
F. diz:
Foi sim.
P. diz:
Hum!
Bom é assim.
F. diz:
rsrsrs.

(...)

F. diz:
Eiii!
P. diz:
Eu!
F. diz:
Encontrei uma coisa no meu bolso
P. diz:
Ah é? O que?
F. diz:
Que eu ia te mostrar no nossso ultimo encontro
rsrsrs
E eu esqueci.
P. diz:
Sério?
F. diz:
É que eu comi um serenata de amor, e o papelzinho
dizia que antigamente o pessoal fazia grandes coisas, como matar dagrão
pra demostrar o amor.
Depois de um tempo
o pessoal comeou a cantar
logo abaixo da janela
com serenatas
e hj em dia as pessoas mal conseguem falar seus sentimentos e dao uma serenata pra demostrar todo o carinho...
Eh mais ou menos assim...
rsrs
E eu ia te mostrar mas esqueci.
P. diz:
Nossa!
Sem palavras, estou.
F. diz:
Achei minha cara. Né? O lance de não falar, e tal...
P. diz:
É!


F. não sabe, e possivelmente nunca saberá, mas P. chorou na hora, e passou a tarde inteira pensando nisso, julgando ser a coisa mais doce que F. disse pra ela.

Adendo: Embora posteriormente, F. tenha assumido que não foi com P. que sonhou a noite inteira. E sim com V! Arfe!

E P. ficou muito P@#$!

terça-feira, 3 de maio de 2011

ComerRezar...Pensar.

O texto abaixo foi extraído do filme Comer Rezar Amar. Um belissimo filme, repleto de belas imagens e perfeitas frases para reflexão. Esse texto não foi encontrado na internet e não é literal do livro de Elizabet Gilbert. Eu, ao re-assistir o filme, neste chuvoso final de semana, o transpus para o papel usando as pausas do meu controle remoto. Trata-se de um "diálogo" entre o David, vivido por James Franco, e Elizabet - Julia Roberts, exatamente em meio a um delicado momento em seu já desgatado relacionamento. Esse texto, me fez pensar. Muito! 
Até onde podemos ir, em nome daquilo que acreditamos ser a real felicidade? Será que a ela está somente no outro? Será que devemos temer as inevitáveis mudanças, ou até mesmo evitá-las, por medo do sofrimento? Até onde podemos nos permitir violentar, puramente por medo da solidão?


Comer Rezar Amar...




-- E se admitirmos que temos uma relação desgastada e continuarmos mesmo assim? Nós aceitamos isso. Nós brigamos muito e a gente nem transa. Mas não temos que viver um sem o outro. E assim a gente pode passar nossas vidas juntos. Infelizes. Mas felizes por não nos separarmos.

Carta resposta de Elizabet, na Itália.

-- Querido David, a gente não se comunica há certo tempo e isso me deu o tempo que eu precisava para pensar. Lembra de quando você me disse que deveríamos viver juntos, mesmo sendo infelizes para podermos ser felizes?
Considere isso um depoimento de quem te amava tanto, que passou muito tempo dando o melhor de sí e tentando fazer isso dar certo.
Um amigo me levou a um lugar incrível outro dia, chama-se “Augustium”. O rei Octavius Augustos construiu para guardar seus restos mortais. Quando os bárbaros vieram, eles o destruíram juntamente com todo o resto. O grande Rei Augustus, o primeiro grande imperador de Roma... Como ele poderia imaginar que Roma, que para ele era o mundo inteiro, poderia um dia estar em ruínas?
O lugar que visitei é um dos mais silenciosos e solitários de Roma. A cidade logo cresceu ao redor. Ele parece um ferimento precioso, como um coração partido, que a gente não larga por que dói demais.
Todos nós queremos quer as coisas continuem iguais, David. E muitas vezes queremos aceitar viver no sofrimento, por medo da mudança. Por medo que as coisas sumam totalmente.
Depois que olhei atentamente para este lugar, o caos que ele tolerou, como ele foi adaptado, queimado, devastado e depois encontrou uma maneira de se reconstruir novamente, eu me senti tranqüila. Talvez a minha vida não fosse tão caótica. O mundo é que é. E a única armadilha de verdade é ficar ligada a isso. A ruína é o presente. A ruína é a estrada para a transformação.
A eterna cidade de Augustus me mostrou que devemos estar preparados para as ondas infinitas de transformação.
Nós dois merecemos mais do que ficarmos juntos, pode medo de sermos destruídos se ficarmos sozinhos.