Eu acreditei
No teu amor, no teu querer, nos teus sinais
Na dor do teu olhar com medo de não me ver mais
Mas entendi que nos dois somos pontos cardeais
Ligados por um fio imaginário
Mas sempre distantes demais
Eu então me perguntei
Até onde posso suportar?
Até onde quero e me permito violentar?
Pois te amar tanto assim lhe convém
Mas me sangra tão bem
Você parece estar à sombra de uma arvore
Enquanto eu saio pra lutar ao sol
Você parece repousar
Num transatlântico de luxo
Enquanto minhas mãos
Fazem bolhas de tanto remar
Então por que já não me diz adeus
Pra eu parar de cantar...
[assim, seco, sem foto, sem fonte, sem nome, sem nada. sem mim. um nada! é isso do que sou composta hoje. nada! sinto o fim eminente. tenho medo do fim. me apavoro ao pensar que posso olhar pra o lado e ver que ela não está mais. hoje, ela já não está também. eu só quero que ela seja feliz. mesmo sem mim.]
Explicações!
ResponderExcluir